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Ministra da agricultura Kátia Abreu visita Porto de Santana

Acompanhada pela comitiva do Governo do Amapá, liderada pelo chefe do Executivo estadual, Waldez Góes, a ministra analisou e confirmou seu apoio aos projetos qu

Por Redação
05/11/2015 17h10

A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, visitou na manhã desta quinta-feira, 5, o Porto de Santana. Acompanhada pela comitiva do Governo do Amapá, liderada pelo chefe do Executivo estadual, Waldez Góes, a ministra analisou e confirmou seu apoio aos projetos que estão em andamento no Porto.

Kátia Abreu, que que também é senadora da República e presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, chegou na quarta-feira à noite, na capital do Estado, para uma visita e palestra na 51ª Expofeira do Amapá.

Pela primeira vez no Porto, a representante federal parabenizou o trabalho que está sendo executado no local e acredita que o espaço é estratégico para um futuro promissor não apenas para o Amapá como em todo o Brasil.

A redução da poligonal, que compreende na área demarcada da estrutura portuária, para dar espaço à iniciativa privada, foi vista com entusiasmo por Kátia Abreu.

Para a ministra a iniciativa não é comum. Trata-se de algo inovador e moderno, que, segundo ela, será muito importante para atrair novos investidores.

A nova Poligonal já foi apresentada à Secretaria de Portos da Presidência da República. Agora, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) precisa redefinir a área para então ser encaminhada à sanção da presidente Dilma Rousseff. Na visita ao Amapá, Kátia Abreu se comprometeu nessa articulação, levando em mãos o documento à presidente.

De acordo com Abreu, o Porto de Santana precisa se transformar em um Roterdã - o maior porto marítimo da Europa -, destacando-se pela competitividade e eficiência. “A Europa e a China são os países que mais compram comida do Brasil. Do Porto de Santana, atravessando o canal do Panamá, é possível chegar na China mais rápido, economizando tempo de navio. Para a Europa, no Porto de Roterdã, não é diferente. Leva-se cinco dias a menos, em comparação à saída de São Paulo”, explicou.

A ministra lembra da importância de se estreitar estratégias e relacionamento entre os governos do Amapá, Mato Grosso e Pará, garantindo o desenvolvimento do Porto.

Em 2016, o Porto de Santana deve chegar à capacidade de 1 milhão de toneladas. A expectativa é que, em 2022, a capacidade seja ampliada para 5 milhões de toneladas. “A iniciativa privada já chegou. A Cianporte está fazendo um grande empreendimento e deverá funcionar como âncora, atraindo outros concorrentes ao Porto. Além disso, precisamos aprofundar o calado, para que os navios mais pesados possam chegar até aqui e passar livremente pelo canal do Panamá”, disse.

O governador Waldez Góes anunciou que a nova poligonal poderá ser aprovada ainda esse ano, redefinindo uma nova estratégia e melhor utilização da capacidade logística e na estratégica do desenvolvimento econômico, o carro-chefe das políticas públicas do Estado do Amapá.

De acordo com o governador, a visita da ministra do Amapá é altamente positiva também nessa agenda. “Se nossa estratégia é produzir alimentos, gerar emprego, também é decisivo resolver a estratégia de logística. O Porto de Santana, ao lado da regularização das terras do Estado, é prioridade”, afirmou Góes.

O prefeito do município de Santana Robson Rocha, afirma que o Porto possui três grandes entraves. Além do impasse em relação à Poligonal, é necessário aumentar o calado do espaço marítimo. Segundo Rocha, o Porto de Santana recebe navios de 50 mil toneladas, porém, o estudo do calado foi realizado há quase 40 anos. “Estamos juntos com a Marinha do Brasil, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) para ampliarmos o calado que permita o recebimento de navios de até 80 mil toneladas, tornando o Porto, que já é um grande atrativo para o Centro-Oeste, também para toda a região amazônica”.

O terceiro entrave está relacionado à concessão da Docas do Pará ao município. “Essa concessão veio cheia de problemas e estamos alterando o termo, que permitirá que o Estado do Amapá seja um parceiro definitivo do Porto”. O atual termo de concessão não permite aporte de recursos financeiros do Governo do Estado.

A visita ao Porto de Santana ainda contou com a participação de gestores, entidades e representantes ligados ao setor e bancada estadual e federal.

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