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‘Hoje, trabalho com isso’, comemora jovem que aprendeu informática em programa da PM

Telecentro ensina informática básica para comunidade carente no bairro Perpétuo Socorro. Iniciativa já capacitou mais de 600 alunos.

Por Redação
22/10/2019 15h53

Telecentro capacita jovens e adultos de comunidades carentes

Valdirene Ferreira, 19 anos, é uma das 679 estudantes que concluiu o curso gratuito de informática básica ofertado pelo Programa Telecentro. A iniciativa capacita jovens e adultos de comunidades carentes para o mercado de trabalho.

Ainda sem emprego fixo, a jovem tem conseguido serviços remunerados em empresas na área de informática. Os pequenos contratos ajudam no pagamento das contas pessoais e da casa, diz ela. Valdirene tem esperança de ser efetivada, e se sente preparada para isso.

“Eu abracei essa oportunidade, porque não é todo lugar que tem programas assim. O curso me ajudou em muita coisa. Hoje, trabalho com isso. Antes, eu não sabia nada sobre informática”, reforça.  

Criado em 2005, o Programa Telecentro é uma parceria entre a Polícia Militar do Amapá (PM/AP) e o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro). A duração de cada curso é de três meses e meio. Iniciativa já capacitou mais de 600 alunos.

Além das aulas de informática, o curso aborda questões voltadas para prevenir a criminalidade. Segundo o coordenador do programa, sargento da PM Eulle Pinon, a proposta é levar valores para os alunos se tornarem profissionais completos.

“A finalidade do nosso programa é preparar o aluno para o mercado de trabalho. Além disso, nós orientamos os jovens em várias situações. Os textos do curso são temáticos e falam de prevenção de drogas e violência”, enfatiza.

Ao serem selecionados para o programa, os alunos recebem uniformes e apostilas gratuitos. Para participar, o interessado deve ter no mínimo 15 anos, deve estar estudando no período regular ou com o ensino médio concluído.

O recém-formado em biologia José Luiz da Costa Fonseca, 26 anos, lembra das dificuldades que teve quando estava na faculdade. Ele veio do arquipélago do Bailique para estudar e conquistar um espaço no mercado de trabalho.

“Quando entrei na faculdade, eu tive muita dificuldade em informática, porque, durante o curso, tive artigos e matérias online. Mas, quando fiquei sabendo do Telecentro, eu vim concorrer a uma vaga e tive o privilégio de ser selecionado”, diz o jovem.

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