Polícia Militar do Amapá lança ações voltadas aos deficientes auditivos
Com o propósito intensificar a inclusão de deficientes auditivos e para cumprir o direito constitucional de acessibilidade aos serviços de segurança pública, a Polícia Militar do Estado Amapá (PM/AP) lançará um conjunto de ações voltadas para o atendimento às pessoas surdas, que consiste em abordagem específica para este público e um aplicativo elaborado para permitir que deficientes auditivos possam acionar a instituição.
As medidas serão anunciadas nesta terça-feira, 26, às 9h, durante o evento “Mãos que falam, olhos que ouvem: a inclusão do deficiente auditivo no atendimento da Polícia Militar do Estado do Amapá”, que acontecerá no auditório do Museu Sacaca. Na ocasião, haverá uma mesa-redonda constituída por membros de diversos órgãos promotores dos direitos dos deficientes auditivos, como o Centro de Atendimento ao Surdo (CAS) e Associação dos Surdos do Estado do Amapá (Aseap).
Abordagem
Uma das ações lançadas é o procedimento operacional para abordagem policial à pessoa surda que servirá como ferramenta de padronização dos comandos da abordagem com utilização da Língua Brasileira de Sinais (Libras). A elaboração do documento foi de iniciativa do Batalhão de Radiopatrulhamento Motorizado (BRPM) com colaboração do CAS.
Durante o mês de outubro, a PM/AP e o CAS capacitarão cerca de 100 policiais em Libras. A meta é habilitar 1000 militares no período de doze meses.
Atendimento
O evento lançará também um aplicativo desenvolvido para que pessoas surdas possam acionar a Polícia Militar. O serviço será disponibilizado com apoio do CAS e do Centro Integrado de Operações de Defesa Social (Ciodes).
Com o lançamento do serviço, os deficientes auditivos poderão se dirigir até o Centro de Atendimento ao Surdo para realização de cadastro que será encaminhado ao Ciodes. Dessa forma, o deficiente passará a compor o banco de dados para atendimento através do aplicativo de mensagens.
Sugestão de entrevistados:
Coronel Rodolfo Oliveira - comandante Geral da PMAP;
Major André Luiz - comandante do BRPM;
Nubia Pastana – diretora do CAS;
Ericláudio Alencar - secretário de Estado da Justiça e Segurança Pública;
Melque Lima – professor de Libras da Universidade Federal do Amapá (Unifap);
Carlos Tork - presidente do Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP);
Nazaré Farias – titular da Secretaria de Estado da Inclusão e Mobilização Social (Sims);
Pamela Matos – professora da Unifap;
Heigom Favacho - presidente da Aseap