Alunos 'Anjos da Guarda' recebem qualificação do projeto 'Namoro sem Violência'
O Governo do Amapá vai qualificar crianças e adolescentes atendidos pelo programa “Anjo da Guarda”, da Guarda Civil Municipal de Macapá, para serem multiplicadores do projeto “Namoro Sem Violência”, desenvolvido pela Secretaria de Extraordinária de Políticas para as Mulheres. Os cursos acontecerão nesta quarta-feira, 27, e na próxima sexta-feira, 29.
O principal objetivo é prevenir os abusos e promover a criação de espaços onde os jovens aprofundem a sua consciência crítica sobre a gravidade e impacto da violência nas relações de namoro. A palestra será dada pela coordenadora do Centro de Atendimento à Mulher e à Família (Camuf), Patrícia Palheta.
O projeto visa o envolvimento dos alunos em palestras educativas, dinâmicas em grupo para que seja dada voz aos jovens, vídeos de conscientização e sensibilização, respostas a questionários de pesquisas, concurso de redação e roda de conversa. A iniciativa surgiu após as profissionais do Camuf detectarem – por meio de questionário de pesquisa e intervenção em algumas escolas públicas – que a violência está presente em muitas relações de namoro.
Namoro sem Violência
A violência no namoro é um ato pontual ou sucessivo, cometido por um dos parceiros numa relação amorosa. Acontece quando um dos parceiros exerce poder e controle sobre o outro com vista a conseguir o que pretende.
Ela é caracterizada por um conjunto de comportamentos e/ou atitudes violentas, repetidas ou pontuais, cometido por um dos elementos da relação ou por ambos, e que visa controlar e estabelecer uma relação de dominância sobre o outro.
Essa violência é, também, exercida de múltiplas formas, podendo ser física, psicológica, sexual ou de outras formas como controlar as redes sociais, humilhar a pessoa com quem se namora perante outras pessoas ou ter ciúmes excessivos. A violência no namoro não olha gêneros, pois tanto há vítimas femininas e masculinas, tal como há agressores masculinos e femininos.
Sugestão de Entrevista: Patrícia Palheta, coordenadora do Camuf