‘Operação Resposta’ prende 8 pessoas e recupera itens furtados de Hospital de Santana
Polícia Civil realiza ação para combater grupos criminosos que atuam no município.
Delegado Nicolas Bastos concedeu coletiva de imprensa para esclarecer o trabalho
Uma coletiva de imprensa esclareceu nesta quarta-feira, 29, detalhes da “Operação Resposta”, que resultou na prisão de oito pessoas envolvidas em dois grupos criminosos que atuam em Santana. O evento ocorreu na Delegacia Geral de Polícia Civil, em Macapá.
Os presos respondem pelos crimes de latrocínio, homicídio e recepção de objetos furtados. Um dos grupos é responsável pela depredação do Hospital Estadual de Santana, no dia 19 de janeiro.
O delegado Nicolas Bastos explicou que o caso de vandalismo na unidade hospitalar aconteceu após a morte de Hugo Tcharles Silva de Souza, 18 anos, durante uma briga entre as duas organizações rivais.
Segundo a investigação, a vítima fazia parte de um dos grupos. “Carrara”, como era conhecido, ainda chegou a ser levado para o Hospital de Santana, mas não resistiu aos ferimentos provocados por armas brancas.
Diante do caso, familiares e amigos do jovem causaram tumulto na recepção do hospital e pânico em pacientes e funcionários. A polícia identificou todos os envolvidos e eles foram indiciados.
Objetos furtados e drogas
Durante a operação, a Polícia Civil fez buscas e apreensões nas “bases” das duas organizações criminosas envolvidas na morte de Carrara. Câmeras de segurança e testemunhas ajudaram na investigação.
Uma casa localizada na Av. 15 de Novembro, no bairro Paraíso, é o local de encontro do grupo criminoso que matou o jovem. Lá a operação encontrou 11 porções de crack, o que reforça a disputa de venda de drogas como motivo da rixa.
Já na Travessa Senador Teotônio Vilela, no bairro Remédios 2, a polícia encontrou objetos furtados do Hospital Estadual de Santana. Os itens foram furtados pelo grupo que Carrara participava.
Esse trabalho resultou na prisão de oito pessoas dos dois grupos, inclusive o principal suspeito do homicídio no dia 19. Eles já respondiam por diversos crimes realizados em outros momentos. Os outros envolvidos pela depredação do hospital foram indiciados.
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