Água tratada: com inadimplência de 70%, Conjuntos Açucena e São José terão ação de corte
Juntos, os residenciais têm cerca de 3 mil usuários e mesmo não sofrendo desabastecimento, alcançam a média de inadimplência de 70% mensalmente. Mutirão acontecerá de 16 a 31 de março.
Para abranger a totalidade de clientes inadimplentes, a Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa) elaborou um calendário de intensificação das ações de corte de água durante todos os meses de 2020. A próxima área a ser abrangida é a dos conjuntos habitacionais Jardim Açucena e São José, que receberão ações de corte entre os dias 16 e 31 de março.
Juntos, os residenciais têm cerca de 3 mil matrículas ativas e, mesmo não sofrendo desabastecimento, alcançam a média de inadimplência de 70% mensalmente.
A programação de cortes somada ao procedimento de negativação dos clientes devedores faz parte das políticas adotadas pela Caesa para arrecadar recursos suficientes para melhoria de suas operações, uma vez que a inadimplência de água e esgoto restringe capacidade de investimento na qualidade do serviço.
Conforme esclarece a diretora Comercial e de Negócios da Caesa, Magaly Xavier, apesar de ter como sócio majoritário o Governo do Amapá, a Caesa é uma empresa, e como tal, precisa receber pelo serviço prestado e pelo produto fornecido para se manter.
“Sem essa arrecadação não podemos investir na melhoria e manutenção do nosso sistema, o que gera transtorno para os próprios clientes que não pagam suas contas e para aqueles que estão em dia com suas obrigações, por isso é importante que haja conscientização da população sobre o uso responsável da água”, informa a gestora.
Negativação
Mais de 3,8 mil clientes que realizaram negociações de parcelamento de suas faturas e não efetivaram o pagamento das prestações serão negativados durante os próximos meses no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). Desde janeiro, 1,4 mil cliente já foram negativados.
“Após o grupo de inadimplentes que não efetuaram o pagamento das suas negociações, iniciaremos a negativação dos clientes que possuem mais de três faturas em atraso”, explica Magaly.
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