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Matrizes africanas do Amapá são homenageadas pelo Dia Estadual dos Cultos Afro-religiosos

32 representantes de casas de matriz africana receberam o selo da igualdade racial.

Por Redação
06/05/2016 16h35

Representantes de religiões de matriz africana e o governador do Amapá, Waldez Góes, celebraram na tarde desta sexta-feira, 6, no Palácio do Setentrião, o Dia Estadual dos Cultos Afro-religiosos, data comemorada em 8 de maio.

A solenidade foi marcada pelo cortejo que entoou o canto das três raças e o hino da umbanda. 32 representantes de casas de matriz africana receberam o selo da igualdade racial.

Pai Salvino e o babalorixá Marcos Ribeiro estavam entre os homenageados. “O diálogo e o respeito são a chave para o entendimento. E ter a nossa religião e cultura reverenciadas pelo Governo é a melhor retribuição que podemos receber”, agradeceu Pai Salvino.

De acordo com a secretária de Políticas Públicas para Afrodescendentes, Núbia Souza, a programação do Dia Estadual dos Cultos Afro-religiosos segue até o dia 9 de maio, com palestras, debates e ações de combate à intolerância religiosa e ao preconceito racial. “Nosso povo merece todo reconhecimento, e essa gestão nunca mediu esforços para atender as demandas dos segmentos. Já avançamos muito e estamos trabalhando para avançar ainda mais”.

O governador Waldez Góes destacou que tem investido na transversalidade dos direitos. “Nosso governo é de todos e para todos. É uma política da nossa gestão. Seja na saúde, segurança ou educação, todos devem ter o mesmo espaço e direitos. Por isso, poder receber esse povo, que é a raiz da nossa história, e comemorar juntos uma data tão importante, que eu sancionei, ainda em 2005, é muito gratificante”.

A solenidade encerrou com a caminhada do segmento de matriz africana, que saiu da Praça da Bandeira até o Trapiche Eliezer Levy, na orla de Macapá.

Dia Estadual dos Cultos Afro-religiosos

Comemorado em 8 de maio, foi instituído pela lei 0933, de 3 de novembro de 2005.  A data foi escolhida em homenagem à saudosa Dulce Costa Moreira, a “Mãe Dulce”, uma das pioneiras da cultura afro-religiosa no Amapá; ela teria tocado pela primeira vez o Tambor de Mina no Estado, no dia 8 de maio de 1962.

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