SVS e IEPA executam projetos de inovação tecnológica para combate ao Aedes aegypti
São três projetos que estão sendo desenvolvidos com o objetivo de combater o vetor da dengue. O próximo passo será a parte prática.
Técnicos da SVS e IEPA discutem os projetos de combate ao Aedes
O Governo do Estado, através da Vigilância em Saúde do Amapá (SVS) e do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas (IEPA), segue com o trabalho de combate à dengue no estado. Na terça-feira, 29, técnicos da SVS estiveram no IEPA para conhecer os projetos que estão sendo desenvolvidos com esse objetivo. Os dois órgãos estão trabalhando juntos no combate ao Aedes aegypti, utilizando a tecnologia e os meios científicos a disposição dos pesquisadores.
O IEPA está desenvolvendo três projetos de combate ao vetor da doença: um a partir de bácilos thurigienses; o segundo com base no hormônio do crescimento; e o terceiro através de armadilha dispersora.
O superintendente de Vigilância em Saúde, Dorinaldo Malafaia, acompanhou a visita ao IEPA.
"Esses projetos são um marco importante no combate ao Aedes em nosso estado. É que diferentemente da maneira tradicional de combate ao mosquito, onde o agente visita as residências, nesses novos métodos vamos trabalhar em lugares ao ar livre dentro dos bairros. Claro que as residências seguem tendo sua importância e iremos seguir o combate também dessa forma”, enfatizou Malafaia.
Um dos projetos consiste na aplicação do inseticida Vectobac em reservatórios com larvas do mosquito, que vão matar a larva e impedir a proliferação do Aedes.
Além desse, outros dois projetos também foram apresentados. Um que adota a aplicação de hormônio do crescimento em mosquitos do Aedes jovens, impedindo que os mesmo cheguem na fase adulta. O outro método de combate consiste no uso de armadilhas dispersoras, que usa a aplicação de inseticida em pó em recipientes em diferentes casas, onde o Aedes irá pousar e levar o pó para outros reservatórios do mosquito.
Durante visita ficou definido que a parte prática do projeto vai acontecer em Santana, ainda sem uma data definida. O diretor de pesquisas do IEPA, Allan Kardec Galardo, explicou que essa é uma das fases mais importantes do projeto.
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