Casos de dengue crescem 177% em 2021
Outras doenças causadas pelo mosquito aedes, como Chikungunya e Zika, apresentaram redução.
Mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.
A Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS-AP) divulgou um novo boletim epidemiológico onde trata das doenças em que o vetor é o mosquito aedes aegypti. A dengue foi a doença que apresentou maior crescimento no número de notificações e de casos confirmados, que chegaram a 177% de crescimento comparado com o mesmo período de 2020.
Trata-se de um número bastante expressivo e que requer o máximo de atenção das autoridades e da população.
Até a sétima semana epidemiológica de 2021, ou seja, entre 14 e 20 de fevereiro, houve aumento de 31% no número de notificações de casos suspeitos de dengue em todo o estado do Amapá, comparando-se com a mesma semana epidemiológica de 2020. Mas o que realmente mais preocupou foram os casos confirmados. Até este período, em 2020, eram apenas 9 casos e agora já são 25, sendo a imensa maioria em Macapá, com 24 casos.
Já a chikungunya teve um aumento de notificações de 57%. No entanto, os casos confirmados reduziram em 50%.
A zika teve uma redução em 77% no número de notificações e nenhum caso confirmado em 2020.
"São os cuidados com água parada que a população já conhece. Os agentes de endemia nos municípios estão entrando em campo agora. É fundamental a participação de toda a população", declarou Rackel Monteiro, gerente do Núcleo de Vigilância Ambiental (NVA-SVS).
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