Governador Waldez acompanha distribuição das vacinas da Pfizer para Macapá e Santana
Góes acompanhou nesta quarta-feira, 12, o processo de armazenagem e entrega das vacinas na Unidade de Imunobiológicos do Governo do Estado.
Governador Waldez Góes acompanhou a chegada, armazenamento e distribuição do imunizante.
O governador do Amapá Waldez Góes acompanhou a distribuição de 3.510 doses da vacina Pfizer para os municípios de Macapá e Santana continuarem o cronograma de imunização. A entrega ocorreu nesta quarta-feira, 12, na Unidade de Imunobiológicos do Estado. Com mais essa remessa, o Estado chega a mais de 200 mil doses distribuídas para os 16 municípios.
Fabricada pela farmacêutica americana Pfizer em parceria com a empresa alemã BioNTech, a vacina possui registro definitivo na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde fevereiro deste ano e já faz parte do cronograma de vacinação no Amapá, que conta com outros dois tipos de imunizantes, a Coronvac e a AstraZeneca.
A Pfizer necessita de um cuidado maior que as outras vacinas disponíveis no Amapá, com transporte e armazenamento em temperaturas entre -90ºC a -60ºC, por até 6 meses com os frascos fechados.
De acordo com o governador Waldez Góes, o Estado possui estrutura para o armazenamento e logística de transporte para a vacina. O chefe do Executivo destacou, ainda, que articula com as entidades responsáveis para a aquisição de mais três tipos de vacinas (Sputnik V, Butanvac e Janssen).
“Acompanhei desde a chegada da Pfizer até o armazenamento e distribuição, cobrando sempre a eficiência do cronograma e o cumprimento do planejamento da vacinação por parte das prefeituras”, enfatizou.
Sobre a Pfizer
A Superintendência de Vigilância e Saúde (SVS) e os órgãos de segurança elaboraram um esquema de transporte e armazenamento especial a para vacina.
Alternativamente os frascos fechados podem ser armazenados e transportados entre -25°C a -15°C por um período único de até 2 semanas e podem retornar a -90°C a -60°C. Uma vez retirada do congelador a vacina fechada pode ser armazenada por até 5 dias entre 2°C e 8°C. Dentro do prazo de validade de 5 dias entre 2°C a 8°C, até 12 horas podem ser usadas para o transporte. Antes do uso, a vacina fechada pode ser armazenada por até 2 horas a temperatura até 30°C. O fabricante ainda alerta que uma vez descongelada a vacina não deve ser congelada novamente.
O imunizante usa a tecnologia do RNA (ácido ribonucleico, uma macromolécula essencial para várias funções biológicas), como mensageiro sintético, este auxilia o organismo do indivíduo a gerar anticorpos contra o vírus, segundo o fabricante este método tem uma rápida capacidade de produção em massa do vírus.
A Pfizer já realizou estudos com as vacinas, atestou uma eficácia de em torno 95%, com esquema de duas doses, em um intervalo maior ou igual a 21 dias entre as doses.
De acordo com o fabricante, pessoas acima de 16 anos podem tomar a vacina. Ainda é recomendado orientação médica, antes de tomar o imunizante, caso a pessoa se enquadre em um desses critérios:
- Tenha apresentado uma reação alérgica grave ou problemas respiratórios após ter tomado outras vacinas;
- Se já desmaiou após a aplicação de qualquer injeção;
- Se no momento apresenta doença aguda ou infecção grave, com febre alta;
- Se tiver problemas de hemorragia e coagulação ou utilizar medicação para prevenir formação de coágulos sanguíneos;
- Se tem um sistema imunológico enfraquecido, ou é imunossuprimido, seja por doença ou por uso de medicamento ou;
- Se está grávida ou amamentando.
O fabricante alerta que o imunizante contém açúcar, portanto deve ser usado com cautela por diabéticos.
Alguns efeitos secundários foram registrados com o uso da Pfizer, entretanto não é apresentado em todas as pessoas e caso haja uma reação adversa grave, é necessário buscar atendimento em uma Unidade Básica de Saúde (UBS).
Importação da Sputnik V
O Governo do Amapá moveu uma ação, em caráter de urgência, no Supremo Tribunal Federal (STF) para que a Anvisa autorize a liberação da Sputinik V, vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Rússia.
Waldez Góes assinou, em março, o contrato de compra direta de 450 mil doses da Sputinik V. Mas, no dia 27 de abril, a Anvisa anunciou que a importação da vacina Sputnik V não foi aprovada para uso no Brasil.
Já no dia 10 de abril, o ministro Ricardo Lewandowski, do STF, Agência Nacional de Vigilância Sanitária informe, em 48 horas, e de maneira pormenorizada, quais os documentos faltantes para uma análise definitiva do pedido de autorização excepcional e temporária de importação e distribuição da vacina Sputnik V.
Ao Supremo Tribunal, a Anvisa anunciou que os dados sobre qualidade, eficácia e segurança precisam ser juntados ao processo de pedido de compra para decidir sobre “importação excepcional e temporária” de doses da vacina.
Um dos primeiros países a usar a Sputnik V foi a Argentina, que começou a vacinar com o imunizante russo ainda em dezembro de 2020. O Paraguai, a Venezuela e a Bolívia também aprovaram a vacina em janeiro. Fora do território latino-americano, já aprovaram a exportação e uso da vacina, além da própria Rússia, países como a Bielorrússia, Sérvia, Argélia, entre outros.
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