SVS capacita profissionais de saúde indígena para coleta de amostras para exames respiratórios
A capacitação de técnicos do DSEI tem o objetivo de evitar contágios na utilização de swab (cotonetes) na coleta de amostras para doenças respiratórias, como covid-19.
Capacitação foi realizada no auditório do LACEN.
A Diretoria Executiva de Vigilância Laboratorial (DEVL/LACEN), da Superintendência de Vigilância em Saúde do Amapá (SVS), capacitou, na terça-feira, 18, no Laboratório Central do Amapá (LACEN), os profissionais do Distrito Sanitário Especial Indígena do Amapá e Norte do Pará (DSEI), sobre coleta do trato respiratório superior por swab combinado e na utilização do sistema gerenciador de ambiente laboratorial (GAL/AP).
O swab é um instrumento similar aos populares cotonetes, utilizados para coleta de material nasofaríngeo, o que permite um grau maior de confiabilidade no resultado de exames para a covid-19.
O objetivo da ação é ampliar o acesso à testagem e diagnóstico laboratorial para covid-19, mas também foram repassados conhecimentos importantes sobre biossegurança e ainda a vigilância laboratorial de outros vírus respiratórios, como a influenza e o sarampo para profissionais de saúde que necessitam entrar nas áreas indígenas.
“Essa capacitação qualifica as amostras enviadas pelo DSEI ao LACEN para melhor diagnóstico de doenças, como covid-19, sarampo e influenza”, afirmou Lindomar dos Anjos, Diretora do LACEN.
Recentemente foi confirmado o óbito de uma criança indígena, no município de Pedra Branca do Amapá por Sarampo, região central do Amapá, o que aumentou ainda mais o alerta e a importância da ação.
O DSEI, como responsável pela saúde indígena e constante parceiro do Estado do Amapá, mais uma vez combinou ações com a vigilância estadual com o intuito de promover a saúde indígena.
“A capacitação foi voltada principalmente para a coleta de amostra para realização de exame de RT-PCR para diagnóstico de covid dos profissionais que adentram as aldeias. Neste sentido, o resultado negativo funciona como um passe de acesso dos profissionais, evitando, assim, que algum profissional corra o risco de entrar positivo para covid para desenvolver atividade em aldeia”, ponderou Adailson Ferreira da Silva, farmacêutico bioquímico do DSEI.
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