Movimentos sociais de mulheres são destaque em evento sobre a Lei Maria da Penha
Governo do Amapá realizou uma live interativa nas redes sociais da Secretaria Extraordinária de Política para Mulheres (SEPM), com roda de conversas e debates.
Avento que marca o dia da Lei Maria da Penha
Dentro da programação das comemorações dos 15 anos da lei Maria da Penha, neste sábado, 7, o Governo do Amapá proporcionou uma live interativa nas redes sociais da Secretaria Extraordinária de Política para Mulheres (SEPM), roda de conversas e debates com representantes dos Movimentos Sociais de Mulheres. O evento ocorreu no Espaço de Vivência Raimunda Ramos, área externa da SEPM revitalizada em março deste ano.
O encontro serviu para os debates e questionamentos acerca dos anseios dos movimentos sociais de mulheres amapaenses e a importância deles no fortalecimento da Rede de Atendimento à Mulher (RAM).
Só no estado do Amapá existem mais de 40 movimentos sociais de mulheres, entre movimentos de bairros, órgãos públicos, mulheres LBTI, ribeirinhas, domésticas, soropositivas, etc. Todos em busca de políticas públicas de qualidade para as mulheres, sobretudo as mulheres vítimas de violência.
“Sempre buscamos fortalecer os movimentos sociais de mulheres, e poder ouvir as demandas de cada uma é imprescindível”, aponta a secretária de Políticas para Mulheres, Renata Apóstolo Santana.
Uma das convidadas para o debate, a educadora social e ativista, Joaquina Lino, falou do histórico e da importância das lutas dos movimentos sociais de mulheres no Brasil, inclusive na Ditadura Militar, e como essa luta está se reconstruindo a cada dia com novas gerações de meninas e mulheres, que buscam por equidade e, dignidade e respeito em várias searas da sociedade.
“A nossa luta é contínua. Hoje precisamos nos reinventar, pois até novas formas de violência contra a mulher surgiram, como a violência nas redes sociais, por exemplo”, ressaltou a educadora, que é atuante da defesa dos direitos humanos no enfrentamento à violência doméstica, combate à exclusão social, feminização da pobreza.
Presentes também na ocasião, representantes do Conselho Estadual de Mulheres do Amapá (CEDIMAP), Conselho Estadual dos Direitos da População de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexual do Amapá, União Brasileira de Mulheres do Amapá (UBM), Ação da Mulher Trabalhista (AMT/Amapá), Sindicato dos Servidores Públicos do Amapá (Sinsepeap), Levante Feminista, União dos Estudantes do Amapá/Pará (UNE AP/PA), União Nacional LGBT Amapá (UMA-AP), estudantes da Universidade Federal do Amapá (Unifap), além de advogadas, ex-gerentes dos centros de atendimentos, ativistas e representantes de associações como Isis Tatiane Santos, presidente da Associação de Mulheres Mãe Venina do Quilombo do Curiaú. E performance do grupo Zimba.
Na próxima semana a equipe da SEPM fará capacitações sobre a Rede de Atendimento à Mulher no Instituto Penitenciário do Amapá (IAPEN), ação conjunta com a Secretaria do Trabalho e Empreendedorismo (SETE), agentes do Ciodes e UPA da Zona Norte.
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