Varíola dos Macacos: Amapá registra primeiro caso confirmado da doença
Análise laboratorial foi liberada nesta terça-feira, 6, com resultado positivo para a doença.
O Governo do Amapá informa que foi confirmado o primeiro caso de varíola dos macacos no Estado. Após cinco notificações de casos suspeitos, o Amapá recebeu diagnóstico positivo para o primeiro caso nesta terça-feira, 6. A informação foi liberada no fim da tarde pelo Instituto Evandro Chagas, que é o atual responsável pelas análises de amostras do Estado.
O caso positivo trata-se de um homem de 32 anos, com registro de viagem para os estados do Rio de Janeiro e São Paulo entre os dias 12 e 24 de agosto. O caso foi notificado na última sexta-feira, 31 de agosto, após o paciente buscar atendimento em Unidade de Saúde de Macapá.
O paciente apresentou sintomas compatíveis e vínculo epidemiológico, após ter informado contato com possível caso durante a viagem ao Rio de Janeiro, sendo, portanto, um caso importado.
O quadro de saúde do paciente é considerado estável. Ele se encontra em isolamento domiciliar e os contatos estão sendo monitorados.
Atualmente, o Estado do Amapá possui 5 notificações oficiais de casos suspeitos, duas descartadas, duas em análise laboratorial e um caso confirmado.
Varíola dos macacos
Varíola dos macacos é o nome popular da doença monkeypox, cuja transmissão ocorre entre humanos principalmente por meio de contato com lesões de pele de pessoas infectadas, secreções respiratórias ou objetos contaminados.
A erupção geralmente se desenvolve pelo rosto e depois se espalha para outras partes do corpo, incluindo os órgãos genitais e passa por diferentes estágios, podendo se parecer com varicela ou sífilis, antes de finalmente formar uma crosta, que depois cai. Quando a crosta desaparece, a pessoa deixa de infectar outras pessoas.
A transmissão via gotículas respiratórias usualmente requer contato mais próximo entre o paciente infectado e outras pessoas, o que torna trabalhadores da saúde, membros da família e outros contactantes, pessoas com maior risco de contaminação. O período de incubação é tipicamente de 6 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias.
Os sintomas incluem febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, adenomegalia, calafrios e exaustão.
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