Síndrome de Haff: Superintendência de Vigilância em Saúde monitora dois casos compatíveis e dois suspeitos no Amapá
Notificações ocorreram em Macapá, Mazagão e Santana.
O Governo do Amapá, através da Superintendência de Vigilância em Saúde, monitora e investiga quatro casos de Síndrome de Haff no Estado, sendo dois já confirmados como compatíveis com a doença após investigação laboratorial. Todos os casos notificados, incluindo os suspeitos, são de pessoas que realizaram o consumo do peixe da espécie Pacu.
As quatro situações são de homens de 22, 36, 52 e 54 anos de idade. Os peixes consumidos por eles são da espécie Pacu comercializado em Santana e Igarapé da Fortaleza. Até o momento, os casos confirmados são de pessoas residentes no município de Santana e Macapá. Os demais, que permanecem em investigação, são de pessoas com residências nos municípios de Santana e Mazagão.
O estado de saúde dos pacientes é considerado estável e o acompanhamento do quadro clínico é realizado pelo município. Todos os casos, suspeitos e compatíveis, estão em casa e sendo monitorados sem necessidade de internação.
Os casos não têm ligação entre si, sendo todos de indivíduos sem vínculos de parentesco ou de conhecimento prévio. Os dois casos ainda sob suspeita estão sendo analisados pelo Laboratório Central do Amapá (Lacen/AP).
Sobre a doença
A Síndrome de Haff é uma patologia rara que apresenta sintomas como falta de ar, dor e rigidez muscular, dormência, e urina escurecida, semelhante a café – o que dá a doença o nome popular de doença da urina prta. Não há transmissão de pessoa para pessoa. O tratamento é feito com hidratação.
No Amapá, a última vez que a síndrome havia sido notificada foi em outubro de 2021 e o consumo do peixe da espécie Pacu chegou a ser suspenso e liberado após três semanas sem novas notificações.
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