Amapá avalia nova medida para proteger e conservar árvores gigantes do estado
Decreto pretende proibir o corte das árvores com mais de 80 metros de altura.
Objetivo é torná-las imunes de corte, em razão de sua raridade, beleza e importância para a biodiversidade da Amazônia
O governador, Waldez Góes, reuniu nesta terça-feira, 18, com membros do Ministério Público do Estado (MP-AP) e pesquisadores para tratar sobre um decreto que busca impedir o corte de árvores com mais de 80 metros de altura, tornando-as patrimônios ecológico, por meio da proteção das florestas e outras formas de vegetação em território estadual.
“A ideia é considerar como patrimônio ecológico do Amapá os exemplares arbóreos de árvores gigantes, tornando-os imunes de corte, em razão de sua raridade, beleza e importância para a biodiversidade da Amazônia”, externou Góes.
O encontro contou com a presença dos titulares da 1ª e 2ª Promotoria de Defesa do Meio Ambiente e Conflitos Agrários, Afonso Pereira e Marcelo Moreira. Também participaram pesquisadores da Universidade do Estado do Amapá (Ueap) e do Instituto Federal do Amapá (Ifap), que levantaram as informações sobre as árvores gigantes.
Entre as espécies identificadas pelos estudiosos, estão o Angelim Vermelho (Dinizia excelsa) e a Castanheira (Bertholletia excelsa) com mais de 80 metros de altura, localizadas na região do Vale do Jari, por ocasião de expedições científicas realizadas entre 2017 e 2022.
Waldez certificou que o Estado já tem uma decisão política e administrativa para a proposta apresentada, de modo que o Executivo fará agora a avaliação e discussão jurídica da propositura para decretar a preservação e conservação das espécies.
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