Governo do Amapá utiliza 125 mil sementes de mandioca melhoradas para fortalecer agricultura familiar e de áreas indígenas

Sementes serão multiplicadas para ampliar a produção

Cerca de 125 mil sementes melhoradas de mandioca serão utilizadas pelo Governo do Amapá para fortalecer a agricultura familiar e a produção em áreas indígenas. Essas manivas-semente, como também são conhecidas, têm maior resistência a pragas e doenças.

O material foi adquirido do Pará e agora passa por multiplicação no campo da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O volume atual é suficiente para plantio de 12,5 hectares, contudo, após essa multiplicação, será possível formar material suficiente para mais de 120 hectares. Todo esse processo é coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Rural do Amapá (SDR).

Segundo o secretário de Desenvolvimento Rural, Kelson Vaz, outra vantagem dessa variedade de manivas adquiridas pelo Amapá é a maior capacidade de produção. A projeção é que a colheita seja ampliada, das atuais 10 toneladas por hectare, para volumes entre 25 e 30 toneladas na mesma área.

“Com esse material, vamos atender produtores da agricultura familiar e também atender uma demanda de ordem agronômica nas áreas indígenas de Oiapoque. Agora vamos trabalhar e organizar melhor os processos e, paralelamente, seguimos com as ações de campo para colocar sementes em áreas de plantio”, reforçou o secretário.

Reniva Amapá

A aquisição das novas sementes de mandioca ocorreu por meio do programa Reniva Amapá, uma estratégia para difundir, por meio de uma rede articulada de multiplicação, a transferência de manivas-semente de mandioca com garantia da qualidade genética e fitossanitária tanto para pequenos agricultores familiares quanto para os grandes produtores rurais.

As 125 mil sementes que agora passam pelo processo de multiplicação foram produzidas pelo engenheiro agrônomo, Benedito Dutra, considerado o maior maniveiro do Brasil e certificado pela Embrapa. Entre as variedades trazidas ao estado, estão a jurará, manivão, poti e mari.

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