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 ‘A feira veio para mostrar que a periferia é uma potência’, diz empreendedora durante a primeira edição da Expo Favela no Amapá

Mônica e Cristiano fazem parte do grupo de 40 empreendedores que participam da feira. Em 2023, o Amapá é o primeiro estado a sediar o evento na região Norte.

Por Andreza Teixeira
13/08/2023 11h43

Casal apresenta a variedade de sabores de sorvetes da Tropicana Gelateria

O casal Mônica Pessoa, 34 anos, e Cristiano Meira, 39 anos, faz parte do grupo de mais de 70 empreendedores que têm a oportunidade de expor seus produtos na Expo Favela Innovation 2023O evento exalta o empreendedorismo e a cultura das periferias brasileiras e segue até este domingo, 13, sob realização do grupo Favela Holding e da Central Única das Favelas (Cufa), com apoio do Governo do Amapá, que investe R$ 150 mil na feira. 

Mônica e Cristiano são donos da Gelateria Tropicana, que fica no bairro Marabaixo, na Zona Oeste de Macapá. Quem visita o estande do casal, pode conhecer uma explosão de sabores das frutas da Amazônia com uma variedade de opções para a degustação do gelato, um sorvete feito de forma artesanal, com frutas da região e sem adição de produtos industrializados, como açúcares e emulsificantes.

“A Expo Favela veio para mostrar que a periferia é uma verdadeira potência, um lugar de muita criatividade e bons negócios. Ficamos muito felizes em expor nosso produto por meio do evento, e fazer nosso networking, atraindo novos clientes e parcerias”, disse Mônica.

Na feira, que acontece no Amapá Garden Shopping, também é possível encontrar produtos como café, brinquedos educativos artesanais e louças de barro. Todos os itens são produzidos por pessoas que, longe dos centros urbanos, movem a economia criativa, gerando emprego e renda nas periferias. 

A programação da Expo Favela conta com cinco espaços disponíveis para os visitantes, que podem adquirir produtos, participar dos shows artísticos, feira literária, palestras e conferências que abordam temas como empreendedorismo, luta antirracista e meio ambiente. De acordo com a presidente da entidade no Amapá, Alzira Nogueira, a feira vem para impulsionar e gerar visibilidade a toda a produção feita por quem reside na periferia amapaense.

“O maior objetivo da Expo Favela é mostrar que as áreas periféricas vão além dos problemas que são veiculados no noticiário e dar luz aos empreendimentos, startups e ideias inovadoras comandadas por quem vive nas periferias”, reforçou Alzira.

A jovem Sarah Ferreira, de 28 anos, é proprietária da loja on-line Ponto Cego Shop, que comercializa produtos da cena independente do Amapá e do Brasil. Camisas de bandas autorais, bottons, CDs e vinis são alguns dos itens vendidos para todo o país.

“Hoje temos clientes em estados do norte, como o Pará e também estados da região nordeste. Nosso intuito é movimentar a cena rock e underground, valorizando a música independente produzida no Amapá e em outros estados do Brasil”, frisou Sarah.

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