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Forças de Segurança deflagram 'Operação Paz' para solucionar e reprimir crimes violentos no Amapá

Ação iniciou nesta sexta-feira, 1º de setembro, e segue até o último dia de 2023.

Por Marcelle Corrêa
01/09/2023 16h52

Iniciativa do Governo do Amapá é integrada ao Ministério da Justiça

Iniciou nesta sexta-feira, 1º de setembro, a Operação Paz, que visa concentrar esforços para a realização de ações de inteligência, investigação, repressão e prevenção às ocorrências de Mortes Violentas Intencionais. A iniciativa do Governo do Amapá é integrada ao Ministério da Justiça e faz parte do planejamento estratégico da segurança pública e pela paz social no estado.

O secretário de Segurança Pública, José Neto, pontua que, assim como já acontece com a Operação Hórus, que teve expansão para outros municípios como Santana, que está tendo ações contínuas, a nova operação será um reforço no combate ao crime.

"Objetivo principal é o enfrentamento e o combate aos crimes de homicídios, latrocínios, roubo, tráfico de drogas, de armas. É uma operação que vem somar com a operação Hórus. A operação tem o aporte federal, recursos decorrentes de articulações diretas do governador Clécio Luís junto ao Ministério da Justiça e da Secretaria Nacional de Segurança Pública que visa fazer o enfrentamento eficaz da criminalidade garantindo a segurança da nossa população", frisou o gestor.

A operação nacional tem a duração de 4 meses e acontece também nos estados do Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Pará, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Roraima e Tocantins.

Integração das forças

No Amapá, uma das características da operação é a integração das forças de segurança. Estão incluídas na Operação Paz, as polícias Militar (PM), Civil (PC) e Científica do Amapá (PCA). Cada entidade atuará dentro das especificidades de trabalho.

"A Polícia Militar estará na parte operacional, preventiva e ostensiva com o intuito de fazer o policiamento nas áreas com maior incidência de crimes. O objetivo é prevenir e, essa operação traz a relação de esforços entre as forças que atuam para coibir todos esses ilícitos que assolam nosso estado", explicou o subcomandante da PM, coronel Jones Silva.

A Polícia Civil atuará com as investigações, nas representações de prisões preventivas, busca e apreensão, nas ações de inteligência, no cumprimento de mandados de prisão e na efetividade da solução de investigações de crimes violentos.

"Vamos dar celeridade as investigações referentes aos grupos criminosos em todas as delegacias especializadas e nas unidades da capital e do interior do estado. Seremos uma força grande e contamos com os servidores que tenham essa perspectiva de contribuir com esse momento do enfrentamento massivo, que trarão soluções para as demandas que já existem e que surgirão durante a operação", garantiu Cezar Vieira, delegado-geral de Polícia Civil.

De acordo o diretor da Polícia Científica, Marcos Ferreira, é a primeira vez que a PCA é incluída integralmente em uma operação. O trabalho da entidade trará os subsídios para as investigações da Operação Paz.

"Esse é uma fato inédito em que o governador do Estado junto com o Ministério da Justiça fez essa inclusão. Traremos para a operação a parte pericial dos processos e nisso está incluso as demandas que serão atendidas durante a operação, ou seja, em tempo hábil e célere poderemos apresentar os laudos que vão subsidiar as investigações", explicou Ferreira.

Valorização do servidor

O secretário de Segurança explica que os policiais envolvidos na Operação Paz são servidores de férias, de folga ou de licença, que queiram voluntariamente, participar da ação com o recebimento de diárias. Estão disponíveis 179 diárias por dia, até o mês de dezembro deste ano, para fins de valorização dos profissionais.

De acordo como gestor, o policiamento ordinário em todo o estado não será afetado e sim, reforçado com mais policiais em atuação.

"Temos um aporte de diárias, muito significativo, e desde o início buscamos essa integração e, eu tenho certeza que os resultados serão muito exitosos assim como está sendo em Santana, em que observamos uma redução de mais de 70% dos crimes violentos letais durante os trabalhos da Hórus comparados com o mesmo período do ano passado", explicou José Neto.

Outra medida primordial para a realização da operação no estado foi, além da valorização financeira também garantir que, quem efetive a operação no Amapá sejam os próprios agentes públicos que trabalhem no estado.

"Tínhamos a opção de chamar os agentes da Força Nacional para o Amapá, mas optamos, junto com o governador valorizar os nossos profissionais, que são de fato, os servidores que conhecem as nossas realidades", finalizou o secretário de Segurança.

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