Amapá integra operação nacional de combate a comunicação ilícita dentro das penitenciárias

Policiais penais atuam na identificação e retirada de celulares das celeas e pavilhões do Iapen

Como parte das tratativas entre o Governo do Amapá e o Ministério da Justiça e Segurança Pública, para intensificação do combate à criminalidade no estado, foi deflagrada na segunda-feira, 16, a Operação Mute, contra a comunicação ilícita dentro do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen) do Amapá.

A ação, coordenada pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen-MJ), em parceria com os estados, acontece até a próxima sexta-feira, 20, simultaneamente em 76 penitenciárias do país, com incursões táticas e operacionais de agentes no objetivo de identificar e retirar celulares das unidades prisionais para barrar a comunicação de grupos criminosos e reduzir os índices de violência nas cidades.

Participam da Operação Mute, além do Amapá, Acre, Bahia, Espírito Santos, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, Rio Grande do Sul, Alagoas, Amazonas, Ceará, Mato Grosso, Piauí, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo.

No Iapen

No Amapá, a operação conta com cerca de 30 policiais penais, que realizam o trabalho de retirada dos internos das celas, contenção no pátio e revista em pavilhões.

Para o diretor do Iapen, Luiz Carlos Gomes Júnior, a integração do Governo Estadual e Federal no combate à violência, intercedendo em várias frentes de trabalho na Segurança Pública do Amapá, representa mais recursos, investimentos e qualidade de vida para o cidadão.

"É de grande importância a participação do estado nesta operação nacional, somado aos esforços estaduais com a ativação da nova penitenciária masculina, a intensificação de revistas nas celas para retirada de celulares, o reforço na segurança do perímetro penitenciário e aumento do controle no acesso de pessoas e materiais, impactam, direta e positivamente na segurança da população amapaense”, afirma o diretor. 

No Brasil

Em âmbito nacional, a Operação Mute conta com a atuação de mais de 1.300 policiais penais federais e estaduais. Segundo o Senappen, os aparelhos celulares, são as principais ferramentas utilizadas pelos grupos criminosos para a prática de delitos que culminam com o avanço da violência nas ruas, implicando em consequências sociais, econômicas e psicológicas para o país.

A Secretaria destaca também, que a ação é a maior em abrangência já realizada pelo Ministério da Justiça, pela quantidade de estados e agentes envolvidos.

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