'Meu objetivo é ajudar as outras pessoas com deficiência visual', conta estudante do Amapá premiado em feira de ciências internacional
Rafael Teixeira, de 11 anos, é aluno do Centro de Apoio Pedagógico à Pessoa com Deficiência Visual (CAP), instituição do Governo do Amapá.
Rafael apresentou um projeto que auxilia pessoas com deficiência visual
O estudante amapaense Rafael Teixeira, de 11 anos, foi um dos grandes destaques da 13ª Mostra Internacional de Ciência e Tecnologia Júnior (Mostratec Júnior). O evento aconteceu em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, e premiou o aluno na categoria de Ensino Fundamental II, a partir de um projeto inovador de acessibilidade no esporte.
Rafael é aluno do Centro de Apoio Pedagógico à Pessoa com Deficiência Visual (CAP), instituição do Governo do Amapá que oferta diversos serviços, como atendimento psicológico e aulas do Sistema Braille. A partir dos atendimentos no centro, o menino conseguiu desenvolver a iniciativa. A viagem foi custeada pela Secretaria de Estado da Educação (Seed) e pela Escola Sesi.
O projeto de Rafael consiste em utilizar materiais acessíveis, como isopor e papel EVA, para auxiliar pessoas com deficiência visual a praticarem o esporte Goalball. O trabalho concorreu com outros 300 projetos estudantis de 15 países. Para o estudante, a experiência foi inesquecível.
"Meu objetivo é ajudar as outras pessoas com deficiência visual. Tive a ideia do projeto durante as aulas de educação física. Fiquei muito feliz quando fui premiado. Durante a feira, apresentei para uma pessoa com deficiência visual e vimos, na prática, como o projeto pode ajudar a nossa vida", contou o estudante.
A ação foi orientada pela professora de educação física Sueli Cunha. De acordo com a profissional, o destaque de Rafael representa o potencial científico que os estudantes do ensino fundamental possuem."Foi uma experiência muito gratificante. O único projeto para pessoas com deficiência visual apresentado por quem tinha deficiência era o do Rafael. Então pra nós, foi uma grande vitória para a inclusão. Ali ele competiu com mais de 300 projetos só na categoria dele, e se destacou. Isso mostra para a sociedade o tanto que a pessoa com deficiência é capaz", conta a professora.
Rafael foi até Novo Hamburgo acompanhado pela professora Sueli e pela mãe, Vanessa Teixeira, de 39 anos.
“Foi incrível ver ele lá, entre os melhores. Na feira tinham projetos de 15 países e mais de 300 só na categoria dele. Então foi um orgulho imenso e espero que o Rafael possa inspirar outras pessoas. Para que vejam que pessoas com deficiência visual podem sim ir muito longe, com todo o apoio da família e das instituições”, ressaltou a mãe.Feiras de Ciências
A participação estudantil em feiras de ciências é uma das principais estratégias do Governo do Amapá para promover o protagonismo estudantil e incentivar a iniciação científica na educação básica. Ainda neste ano, o Governo foi parceiro da 1ª Feira de Ciências e Tecnologia do Extremo Norte, em que estudantes indígenas alcançaram o pódio.
O principal evento de ciências estudantil do estado, a Feira de Ciências e Engenharia do Amapá (Feceap), também é organizada pela Seed, e teve sua 11ª edição neste ano, com a participação de mais de 120 projetos.
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