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Governo do Amapá investe na Feira Literária Infantil Tucuju que incentiva à leitura de forma lúdica para crianças em Macapá

Programação gratuita e para toda a família segue até este sábado, 4, em frente ao Mercado Central.

Por Rafaela Bittencourt
04/11/2023 08h03

O Núcleo do Programa do Livro Didático (Prolid) da Seed, disponibilizou mais de 100 livros para leitura no espaços público

Para fazer a imaginação florescer e o interesse pela leitura brotar de forma lúdica, a 1ª Feira Literária Infantil Tucuju (Flit) trouxe muita diversão para as crianças nesta sexta-feira, 3, no Mercado Central, em Macapá. O evento, que conta com incentivo do Governo do Amapá, segue com programação para toda a família até este sábado, 4.

As atividades são desenvolvidas de forma independente por autores de histórias infantis do estado, que se uniram para proporcionar um espaço de encontro com leitores e de venda das obras produzidas.

Para a coordenadora da iniciativa, Cecília Lobo, o investimento do Governo do Estado é a prova do compromisso com o setor literário, que tem se fortalecido neste ano.

"O apoio está sendo muito importante para gente porque dá visibilidade aos escritores e permite que eles interajam e mostrem seu trabalho. A ideia nasceu quando percebemos nas outras feiras o vácuo para os autores infantis, que às vezes fica muito guardada, escondida e aí a gente pensou desta maneira para que o segmento realmente tivesse visibilidade", conta a organizadora.

A Secretaria de Estado da Cultura (Secult) credenciou autores e artistas infantis para a programação, entre eles, o palhaço e animador infantil, Fábio Souza, conhecido pela criançada como Fábio Nescau, que também faz pinturas de rosto em crianças.

"Esse é um espaço público que estamos ocupando com uma atividade importante para as famílias e para as crianças, são tantas programações adultas pela cidade e às vezes deixamos nossas crianças mais presas ao celular e em casa, então é uma iniciativa que busca movimentar essa garotada e, claro, promover os nossos artistas que se empenham tanto para trazer alegria ao público", explica Fábio.

Além do credenciamento de artistas e autores, o Governo do Estado se fez presente na atividade com o Núcleo do Programa do Livro Didático (Prolid) da Secretaria de Estado da Educação (Seed). A gerente do projeto, Andréia de Nazaré, explica que o núcleo conta com mais de 100 livros para incentivar a leitura em espaços públicos.

"Esse espaço é uma aula viva para as crianças. Nós tivemos essa preocupação enquanto Prolid de trazer mais de 100 exemplares de livros literários para elas conhecerem e lerem. Trouxemos também pintura, desenhos, brinquedos, jogos, essa ludicidade toda para fazer com que as crianças se divirtam e aprendam", explica.

Valorização da literatura infantil

Para a produtora cultural Alicia Araújo e sua filha, Lívia, de 13 anos, o momento foi de estar perto de quem faz parte da família com suas histórias. O incentivo à leitura começou desde cedo em casa, então ter um espaço próprio para a filha falar de literatura e conhecer novas histórias é a garantia da participação social em espaços de lazer.

"É muito importante não só para a capital, mas para o Estado; quando temos uma feira para as crianças, com atividades para a idade delas, nós garantimos a inclusão e a possibilidade delas se sentirem seguras para conhecer as obras, nossos autores, valorizando eles; são nessas histórias que elas se enxergam", explica a produtora cultural.

Mesmo já estando na adolescência, Lívia conta que o espaço a agradou e espera mais programações para as crianças no futuro. "É um espaço muito agradável, eu gostei bastante. Quando saímos, geralmente só têm shows ou atividades para os adultos, mas esse espaço está perfeito para a gente se divertir e conhecer mais da nossa cultura", conta a jovem.

Mãe e filha visitaram estandes como o da autora Janaina Freitas, que apresentou sua obra, "O Menino Perebento", que se passa durante a pandemia e conta a história de um garoto que sofre bullying por ter muitas "perebas". A história traz termos nortistas, como gírias e palavras da região, possibilitando uma aproximação com o leitor.

"É uma história que permite que as crianças se vejam, aquelas ‘feridinhas’ causadas por carapanã, um joelho ralado, tudo isso é o menino perebento, a parte boa é que no final ele percebe que não tem problema ser como ele é, então tudo fica bem quando a gente se aceita e se diverte, ele traz esse ensinamento para as crianças. É importante que eu tenha um espaço como esse, para que as crianças conheçam essas e muitas outras histórias", reforça a autora.

 Mais imagens da 1ª Feira Literária Infantil Tucuju (Flit) 

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