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Governo do Amapá e Ministério da Saúde se unem em capacitação para combater hepatites virais B e C no estado

Encontro coordenado pela SVS, reúne profissionais de saúde em debates sobre ações de enfrentamento à doença.

Por Mônica Silva
22/11/2023 15h18

Coordenadores de Vigilâncias Epidemiológicas, médicos, biomédicos, farmacêuticos e enfermeiros, reunem-se até esta quinta-feira, 23

O Governo do Amapá e o Ministério da Saúde (MS) se uniram para fortalecer a campanha estadual de combate às hepatites virais B e C. A parceria viabiliza a troca de experiências que possibilitam a construção de um plano de enfrentamento estratégico para a eliminação das doenças.

Até esta quinta-feira, 23, coordenadores de Vigilâncias Epidemiológicas, da atenção básica, médicos, biomédicos, farmacêuticos e enfermeiros do estado, debatem sobre prevenção, diagnóstico e combate às hepatites B e C. A capacitação é coordenada pela Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS).

A superintendente em exercício da SVS, Claudia Monteiro, destacou que o Amapá é o primeiro estado, após a pandemia, a promover discussões presenciais sobre as hepatites, com o apoio do Ministério da Saúde.

“Nosso objetivo é apresentar a importância do reconhecimento, em tempo oportuno, para o tratamento e acompanhamento do paciente, evitando a disseminação da doença. Queremos um Amapá livre das hepatites”, destacou a superintendente.

As atividades do encontro estão sendo auxiliadas pelo infectologista e coordenador de Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Mário Gonzalez e pela consultora sanitarista e também especialista em Hepatites Virais, Ana Mônica.

“A proposta é construir junto aos estados, um plano de eliminação das hepatites virais. É importante que todos entrem no caminho das metas fortalecendo as políticas públicas de combate as doenças”, enfatizou o infectologista, Mário Gonzalez.

Em 2016, a OMS lançou uma estratégia global para a eliminação das hepatites virais como problema de saúde pública até 2030, visando a redução das novas infecções em 90% e da mortalidade atribuída à doença em 65%.

Registros no Amapá 

Conforme dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) do Ministério da Saúde, em 2022 foram registrados 31 casos de hepatites no Amapá, desse total, 16 foram em Macapá, 6 em Santana, 3 em Oiapoque, 2 em Laranjal do Jari, 2 em Porto Grande, 1 em Serra do Navio  e 1 também em Tartarugalzinho. 

Em 2023, do dia 1 de janeiro até o dia 20 de novembro, 14 pessoas foram diagnosticadas com hepatite. Macapá registrou 7 casos, Oiapoque 2, Pedra Branca 2. O município de Tartarugalzinho registrou 2 e 1 caso em Laranjal do Jari.

Sobre a hepatite 

A hepatite é um tipo de inflamação do fígado que pode ter diferentes causas. A hepatite pode ser causada por vírus e bactérias diversos e até mesmo pelo consumo excessivo de substâncias, como certos tipos de medicamentos e até mesmo de drogas e bebidas alcoólicas.

Hepatite B: Essa hepatite é transmitida de uma pessoa a outra por meio do contato com fluidos corporais, como o sêmen e a saliva. No entanto, a hepatite B também pode ser facilmente transmitida por meio do uso de objetos não esterilizados, como alicates e lâminas de barbear que são comumente utilizados em salões de beleza.

Hepatite C: A hepatite C também é causada por um vírus e tem um meio de transmissão similar ao da hepatite B.

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