Governo do Amapá celebra 21 anos do Batalhão de Operações Especiais

O batalhão conta com 150 militares distribuídos em quatro companhias especializadas

O governador do Amapá, em exercício, Teles Júnior, esteve, nesta quarta-feira, 6, da programação em homenagem ao aniversário de 21 anos do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar (PM). A formatura militar marcou a data e contou com a presença de oficiais e praças militares, além de autoridades civis.

Criado em 6 de dezembro de 2002, o Bope tem a missão de combater diversos tipos de crimes, como o organizado, e ocorrências de grande vulto. Todos os militares são capacitados para executar missões especiais de acordo com cada companhia. 

Atualmente, o Bope possui um efetivo de mais de 150 policiais divididos em quatro companhias especializadas: Rondas Ostensivas e Táticas Motorizadas (Rotam); Controle de Distúrbios Civis (Choque);  Comandos e Operações Especiais (COE) e o Grupo de Intervenção Rápida Ostensiva (Giro); além do canil.

"O Amapá precisa muito do trabalho de cada militar. Estou aqui para reconhecer a importância, mas também a necessidade de ter o apoio destes militares para termos efetivas políticas de segurança pública", reconheceu Teles Júnior. 

"Este é um momento para comemorar e agradecer a todos os nossos militares pelo empenho em servir a população amapaense. Aqui, temos homens e mulheres obstinados em seus ideais, pois, eles não medem esforços para cumprir a missão com patamares de excelência”, destacou o comandante-Geral da PM, coronel Adilton Corrêa.

Combate principalmente roubos com uso de arma de fogo em estabelecimentos comerciais, bancários, residênciais, assaltos com reféns e outras ocorrências com altíssimo grau de violência e que necessitem de uma abordagem rápida e precisa. Atua ainda no combate ao crime organizado, nas intervenções contra facções criminosas, captura de foragidos da justiça, escolta de autoridades, valores e presos, combate ao narcotráfico, instruções e apoio tático/operacional.

Batalhão de Choque

É responsável por ações de controle de multidões, sendo especialmente utilizada no policiamento de grandes eventos e em situações de crises em estabelecimentos prisionais. É uma tropa altamente treinada para o emprego de armamento e munições não-letais, visando especialmente o controle de rebeliões.

Vinculado ao Batalhão de Choque, o Canil é uma ferramenta indispensável no combate ao tráfico de drogas no Amapá, por meio do faro apurado de cães treinados, ganha-se em tempo e efetividade nas medidas repressivas a esse nicho do crime organizado, atendendo às demandas não só do BOPE, mas de todos órgãos da Segurança Pública que atuem na repressão ao tráfico de drogas.

Companhia de Operações Especiais (COE)

A Companhia de Operações Especiais atua em missões de altíssimo risco e complexidade, e mantém um efetivo de prontidão ou sobreaviso para ocorrências que necessitem de intervenção tática e gerenciamento de crises, negociações em crimes com reféns, patrulhas urbana, rural e ribeirinha durante situações de crise, esquadrão antibomba, time de atirador policial de precisão, antiterrorismo e contraterrorismo, pronto para operar em qualquer lugar do Estado, a qualquer hora, em qualquer ambiente e condições.

Grupo de Intervenção Rápida e Ostensiva (Giro)

Criado no dia 14 de novembro de 2005, o Grupo de Intervenção Rápida e Ostensiva (Giro) é uma companhia de rápida intervenção em localidades de difícil acesso, com a utilização de motocicletas. O GIRO realiza motopatrulhamento tático, especialmente em regiões periféricas e áreas de ressaca com mobilidade dificultada, onde viaturas convencionais (picapes) não conseguem adentrar. O grupo é especializado no combate a crimes como roubo à mão armada, principalmente quando os criminosos utilizam motocicletas.

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