Em 2023, projeto Alôzinho alcançou mais de 4,2 mil crianças com ações de conscientização sobre a prática de trotes
Em janeiro do ano passado, foram contabilizados 578 registros da prática, enquanto em setembro, foram 180.
Em 2023, atual gestão restabeleceu o programa, que passou dois anos desativado
O projeto ‘Alôzinho’, do Governo do Amapá, se tornou uma das principais ferramentas de combate aos trotes. Em 2023, a iniciativa foi restabelecida pela atual gestão, após dois anos desativada, devido à pandemia da Covid-19. A política pública é coordenada pelo Centro de Operações de Defesa Social (Ciodes) e, no ano passado, atendeu cerca de 4,2 mil alunos da rede pública de ensino, com palestras, orientações e outras atividades educativas.
Dados disponibilizados pelo Centro mostram que, de janeiro a outubro de 2023, foram registrados 3,1 mil trotes em todo o estado. Em anos anteriores, esse número já ultrapassou 160 mil ligações.
Ao longo de 2023, os números sofreram reduções expressivas: enquanto em janeiro foram contabilizados 578 trotes, em setembro, o número chegou a 180, o menor registro do ano.
“O Governo do Amapá tem reforçado o atendimento às chamadas e o combate às ligações falsas, estamos vendo os resultados de um trabalho que ultrapassa as paredes do Ciodes e chega às escolas”, destaca o coordenador-geral do Ciodes, Diego Alves.
O Alôzinho existe há 12 anos e ganhou novas versões dos mascotes em 2023. Segundo o coordenador da iniciativa, Valdo Lopes, o projeto busca apresentar, de forma lúdica e educativa, os serviços do Ciodes e a gravidade que o trote representa para a sociedade.“Nós mostramos como funciona o nosso fluxo de atendimento, desmistificamos muita coisa, também reforçamos que um trote pode significar a perda de uma vida, o que é muito sério. Temos um trabalho que traz resultados para a sociedade e que tem sido responsável por essa queda no número de ligações falsas, nosso objetivo é formar cidadãos que possam somar conosco e diminuir ainda mais esses números”, reforça Lopes.
Lei do Trote
O Alôzinho busca conscientizar a população, especialmente as crianças, sobre uma prática que ainda ocorre e prejudica o atendimento à população: o trote telefônico. Em 2007, há 17 anos, a ação resultou na morte da bombeiro militar Patrícia Gonçalves Façanha, durante o atendimento a um falso chamado de incêndio.
Por causa da tragédia que sensibilizou todo o Amapá, foi criada a lei nº 1.551, de 6 de julho de 2011, para trabalhar a conscientização e a sensibilização de crianças, jovens e adultos sobre as consequências dos trotes.
O programa promove campanhas educativas, palestras, seminários e outras ferramentas voltadas para estudantes, reforçando a importância dos serviços prestados pelo Ciodes, e os prejuízos ocasionados pelo acionamento indevido do serviço de urgência e emergência.
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