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4 ª Conferência Estadual de Cultura elege delegados que vão representar o Amapá na convenção nacional

Evento realizado pelo Governo do Estado, que encerrou neste sábado, 27, também definiu propostas para o setor no estado.

Por Redação
28/01/2024 13h23

Os delegados do estado levarão 10 propostas para serem debatidas no encontro nacionalOs delegados do estado levarão 10 propostas para serem debatidas no encontro nacional

Após dois dias de debates, a 4ª Conferência Estadual de Cultura do Amapá elegeu 40 delegados que vão representar o estado na convenção nacional em março deste ano. O evento, promovido pelo Governo do Estado, encerrou neste sábado, 27, em Macapá, e discutiu a democratização do acesso à arte e pluralidade cultural.

Os delegados do Amapá levarão 10 propostas para serem debatidas no encontro nacional. São demandas e anseios do setor cultural amapaense que vão ser apresentadas aos representantes do Governo Federal e dos outros estados, que foram produzidas a partir de debates realizados em grupos de eixos temáticos. 

"É através desses diálogos e debates que unificamos o papel do poder público e da sociedade civil para contribuir com propostas que vão fortalecer ainda mais nossa cultura. É um espaço democrático de reconhecimento que reúne o trabalhador do setor e mostra como a gestão estadual atua na área", destacou a secretária de Estado da Cultura, Clícia Vieira Di Miceli.

A representante das parteiras tradicionais Marinez Lopes, de 55 anos, veio do Sul do estado e celebrou a oportunidade de participar da conferência. Para ela, ter um espaço de diálogos é compartilhar a ancestralidade que vem de séculos.

"Eu, que sou de Laranjal do Jari, acredito que este seja um momento único onde pautamos nosso legado cultural. Falar da parteira é relembrar uma tradição, que é acompanhada pela religiosidade. Ter um espaço como este garante nosso lugar ao sol e que nossa luta, história e legado não sejam esquecidos", afirmou a representante.

A poetisa Cecília Lobo, de 61 anos, representante do movimento literário e teatral, enfatizou que a participação do setor cultural nos debates estimula mais participação popular. 

"Isso possibilita, a todos nós do setor, a contribuição com mais políticas públicas. Seja para a música ou literatura, e só fortalece ainda mais a produção e a cultura amapaense, tornando assim um espaço mais rico e diverso, a qualquer pessoa", afirmou a poetisa.

4ª Conferência Estadual de Cultura

Com o tema "Democracia e Direito à Cultura", a conferência teve o objetivo de reafirmar a cultura como um direito universal, ou seja, de todas as pessoas, sem distinção de gênero, idade ou raça. 

A programação contou com a presença de representantes do Governo do Amapá, profissionais do setor e membros da sociedade civil. O evento foi coordenado pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult), em parceria com o Conselho Estadual e Ministério da Cultura.

Durante dois dias, foram debatidos o Plano Estadual de Cultura, a reformulação do formato de eleição do Conselho, e discussões sobre seis temas fundamentais da área como a democratização do acesso à cultura e as linguagens digitais.

O espaço também teve um momento para artistas amapaenses tirarem dúvidas sobre os editais da Lei Paulo Gustavo, que destinam mais de R$ 22 milhões para projetos culturais.

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