Comitê de Respostas Rápidas do Governo do Amapá define novo fluxo de atendimento às vítimas dos alagamentos, em Macapá
Entre as principais mudanças está o acolhimento que passará a acontecer exclusivamente no Ginásio Avertino Ramos.
Foram definidas as ações a serem realizadas durante o atendimento das equipes em campo a partir desta segunda-feira, 19
Durante reunião do Comitê de Respostas Rápidas do Governo do Amapá, que reúne as secretarias envolvidas na ação humanitária de auxílio às famílias atingidas pelas fortes chuvas, em Macapá, foi apresentada neste sábado, 17, a nova etapa do fluxo de atendimentos às vítimas dos alagamentos, com protocolos a serem implementadas nos próximos dias.
O encontro ocorreu no Centro de Acolhimento do Estado, montado na Escola Reinaldo Damasceno, na Zona Sul da capital, que deverá ser desativado em função do início do ano letivo, previsto para o dia 26 de fevereiro. A partir desta segunda-feira, 19, às ações e acolhimentos às famílias serão estabelecidos no Ginásio Avertino Ramos, ativado na última sexta-feira, 16.
"Nós tomamos a decisão de estabelecer um protocolo de trabalho para que tudo fique alinhado. E, atendendo às recomendações do governador, Clécio Luís, os atendimentos e orientação às famílias continuarão sendo feitos no Ginásio Avertino Ramos, até que a Defesa Civil não ateste mais nenhum risco. Mas enquanto isso, caso ocorra novos alagamentos o ginásio servirá de alojamento. A medida é necessária, pois as aulas estão para começar e a escola precisa retomar suas funções", explicou a secretária de Assistência Social, Aline Gurgel.
A reunião também fez ajustes na composição dos atendimentos em campo. Devido a necessidade de agilizar os serviços à população, a Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas) convocou novas pastas e instituições para acompanhar os atendimentos.Após os novos alinhamentos técnicos, as famílias foram acompanhadas para a identificação da situação de cada uma com o objetivo de adequar o atendimento à realidade encontrada. "Estamos aqui para entender esses casos e buscar a solução. Todos serão atendidos", reforçou a secretária Aline Gurgel.
Monitoramento na Região Metropolitana
A Defesa Civil estadual mantém o monitoramento em áreas de risco já mapeadas. Ao todo, são mais de 800 pontos acompanhados 24 horas para garantia de atendimento rápido em caso de novos alagamentos. O monitoramento abrange a Região Metropolitana, com os municípios de Macapá, Santana e Mazagão, após a expansão do decreto de emergência para essas áreas.
"Estamos monitorando não só os locais em Macapá, mas também nos demais municípios, para garantir a prevenção e atuação com eficácia, em caso de novas ocorrências", pontuou o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Alexandre Veríssimo.
Acolhimento às famílias
O Governo do Amapá já atendeu mais de 1,1 mil famílias nos programas sociais “Acolher Amapá” e “Amapá Sem Fome” durante uma semana de ação, após as fortes chuvas que causaram alagamentos em Macapá. Neste sábado, 17, mais 10 famílias voltaram para casa. Devido a diminuição do nível das águas nas áreas afetadas, as famílias têm retornado voluntariamente com acompanhamento do Estado.
Dados da Secretaria de Estado da Assistência Social (Seas) mostram que, durante a semana, foram 218 famílias atendidas em suas próprias residências, enquanto outras 73 buscaram ajuda no Centro de Acolhimento do Estado, montado na Escola Reinaldo Damasceno, na Zona Sul da capital, mas não ficaram no local.
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) montou dois pontos fixos de atendimento para operar em dois turnos e uma equipe formada por enfermeiro e técnico para atuar em regime de plantão, em caso de intercorrência. Até o momento foram realizados 2.183 atendimentos entre consultas médicas, exames laboratoriais e de imagem, dispensação de medicamentos, atendimentos psicológicos, serviço social e consultas especializadas.
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