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Resultados da 1ª Conferência Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação do Amapá serão apresentados em eventos regional e nacional

Encontro encerrou nesta quinta-feira, 7.

Por Kelison Neves
07/03/2024 22h15

As 12 propostas elaboradas na conferência serão debatidas nos encontros regional e nacional

Após dois dias de debates, a 1ª Conferência Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação do Amapá formulou 12 propostas de políticas públicas que serão apresentadas nas convenções regional, em abril, e nacional, em junho deste ano. Com apoio do Sebrae, o evento foi promovido pelo Governo do Estado e encerrou nesta quinta-feira, 7, com discussões voltadas à promoção do desenvolvimento científico no cenário amapaense.

As propostas foram produzidas a partir de debates realizados em grupos de eixos temáticos e buscam atender demandas e anseios da área. Entre as sugestões, está a maior inclusão de comunidades tradicionais e ribeirinhas nas pesquisas científicas. As iniciativas ainda serão consolidadas pelo Conselho Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação antes de serem apresentadas aos representantes do Governo Federal e aos outros estados.

“Encerramos a conferência com muito sucesso, pois conseguimos reunir pessoas de vários setores da sociedade para a elaboração de políticas públicas voltadas aos campos científico, tecnológico e inovador. O conselho estadual ainda precisa consolidar a redação do que foi debatido e criado aqui, mas, com toda certeza, a ideia central de cada proposta será mantida e levada para os encontros regional e nacional”, pontuou Edivan Andrade, secretário da Ciência e Tecnologia do Amapá.

Mais inclusão científica

A estudante de engenharia ambiental Aliny Baía, de 21 anos, celebrou a oportunidade de participar da conferência. Para a futura engenheira, os debates realizados foram fundamentais para criar mecanismos que podem estimular o interesse pelo conhecimento científico dentro de comunidades tradicionais do Amapá.

“Não tem como debater sobre ciência, tecnologia e inovação sem falar das comunidades ribeirinhas e extrativistas, que são os motores da bioeconomia amapaense e são responsáveis por muitos conhecimentos e tecnologias que temos hoje. Por isso, foi muito importante poder formular propostas na conferência que atendam essa parte da população amapaense”, afirmou a acadêmica.

O professor Raimundo Neto, de 30 anos, do Instituto Federal do Amapá (Ifap), enfatizou que a participação das instituições de pesquisa e da sociedade civil nos debates é importante para o fortalecimento de todo ecossistema científico, tecnológico e inovador.

“Este evento foi um momento único e satisfatório, que reuniu estudantes, professores, pesquisadores, instituições de pesquisa e a população em geral para que pudessem participar, de forma efetiva, do processo de criação de políticas públicas justas e que promovam o desenvolvimento do país e do nosso estado. Isso agrega e deixa o Amapá cada vez mais fortalecido", afirmou Raimundo.

O evento ocorreu logo após o Startup20, que tornou o Amapá a sede mundial da inovação e da tecnologia, reunindo representantes de países como Estados Unidos, África do Sul, Suíça, Alemanha e Omã, em fevereiro.

A Conferência foi organizada por um comitê composto pela Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia (Setec), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amapá (Fapeap), Sebrae, Ueap, Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (Iepa), Sesi/Senai, Universidade Federal do Amapá (Unifap), Instituto Federal do Amapá (Ifap), Embrapa e Associação Amapaense de Tecnologia (Amapatec).

Ciência no Brasil

O evento estadual é um preparativo para a 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (CNCTI), que acontece de 4 a 6 de junho, em Brasília, após um hiato de 14 anos. Mais de 40 instituições e oito ministérios estão envolvidos na programação.

A conferência nacional tem caráter consultivo e busca discutir junto à sociedade as necessidades do setor e propor recomendações para a elaboração de uma nova Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (ENCTI) que deverá ser seguida pelos próximos anos (2024-2030).

 

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