Março de Lutas: Governo do Amapá garante dia de autocuidado para usuárias do Centro de Atenção Psicossocial
Mais de 70 mulheres são acompanhadas e acolhidas no Caps.
Foram ofertados serviços de corte de cabelo, massoterapia, maquiagem, escuta psicológica e outros atendimentos
Para celebrar o mês da mulher e provocar debates sobre a importância do autocuidado, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) realizou na quarta-feira, 13, uma ação integrativa com usuárias e profissionais do Centro de Atenção Psicossocial para Álcool e outras Drogas (Caps-AD).
Durante a ação, que integra a programação do Março de Lutas, do Governo do Amapá, foram ofertados serviços de corte de cabelo, massoterapia, cílios, maquiagem, escuta psicológica, testagem para sífilis, HIV, hepatite B e C, e orientações em geral sobre a unidade.
"É um momento muito importante para as nossas usuárias e também para as profissionais que se dedicam ao Caps. Nós temos um número considerável de pacientes que desistem no meio do acompanhamento, mas eventos como esse são fundamentais para uma integração mais assertiva com as nossas usuárias”, destacou a gerente da unidade, Gleice Costa.
A usuária Silvia Mira, de 36 anos, aproveitou para cuidar dos cabelos. Ela frequenta o Caps há mais de 10 anos e falou que aguardava ansiosa para esse momento de confraternização. Silvia conta que participa de grupos dentro do centro e de atividades que geram conforto e afeto para ela.
"O Caps representa uma nova perspectiva de vida para os usuários. Como eu já sou acolhida há muitos anos, faço apenas as manutenções com a equipe multiprofissional e participo de várias atividades”, relata Silvia.
O momento de autocuidado também se estendeu a familiares dos usuários, como a arquiteta Jeane Cruz, que recebeu serviços de embelezamento durante a ação.
"Eu achei fantástico o que estão fazendo, estava esperando por uma coisa mais simples e me deparei com todos os serviços ao chegar. O Caps é uma instituição completa e com profissionais capacitados, achei importante esse acolhimento aos familiares, que partilham também as fases difíceis”, ressalta Jeane.
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