Com políticas de incentivo do Governo do Estado, Amapá alcança status de ‘livre de febre aftosa sem vacinação’
O reconhecimento do Ministério da Agricultura e Pecuária considerou as ações voltadas ao fortalecimento do setor produtivo.
O Amapá possui o segundo maior rebanho de bubalinos do país
Após políticas de incentivo do Governo do Estado, como as campanhas de imunização, o Amapá alcançou o status de 'livre de febre aftosa sem vacinação'. O reconhecimento foi divulgado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) no Diário Oficial da União da última quinta-feira, 21.
A medida está alinhada ao Plano de Governo, que prevê a ampliação do desenvolvimento da pecuária bovina e bubalina e o aumento da vigilância e fiscalização das criações. A partir do reconhecimento, o Amapá, que possui o segundo maior rebanho de bubalinos do país, atrás apenas do Pará, passa a ter mais autonomia e possibilidades de alcançar novos mercados.
Em 2023, a Campanha de Vacinação contra a Febre Aftosa vacinou mais de 97% dos rebanhos, o melhor desempenho dos últimos nove anos. A ação foi coordenada pela Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária do Estado do Amapá (Diagro) para garantir a proteção dos animais e o reconhecimento do Mapa.
“Nós trabalhamos intensamente para garantir o status de livre da febre aftosa sem vacinação, porque isso amplia as nossas possibilidades e contribui para impulsionar a nossa economia. Essa é uma conquista que contribui significativamente para o fortalecimento de todo o nosso setor produtivo”, destacou o diretor-presidente da Diagro, Álvaro Cavalcante.
Próximos Passos
O alcance do status de livre da febre aftosa consolida a comercialização de carne e de bovinos do Amapá para outros estados brasileiros e aumenta a possibilidade de exportação, devido à fronteira com a Guiana Francesa. A Diagro mantém as ações políticas em busca da proteção do rebanho amapaense em busca da conquista da certificação internacional, em 2025.
Febre Aftosa
É uma doença infecciosa aguda que causa febre, seguida de úlceras na boca e nos pés principalmente de bois, búfalos, cabras, ovelhas e porcos. A contaminação ocorre pelo contato entre animais, objetos e veículos contaminados.
Raramente é fatal, sendo maiores os prejuízos comerciais à pecuária, em razão das restrições à circulação da produção. O último registro de febre aftosa no Brasil foi em 2006, sendo todo o território nacional reconhecido internacionalmente como livre da doença com vacinação a partir de 2018.
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