Museu Sacaca comemora 22 anos com programação cultural e venda de artesanatos, em Macapá

Visitantes acompanharam venda de artesanatos, gastronomia com o Museu Vivo e cortejo de Marabaixo

Com o tema “Macapá, eu faço parte desta história”, o Museu Sacaca, importante centro cultural e histórico do Amapá, completou 22 anos nesta sexta-feira, 5. Para celebrar um dos mais emblemáticos pontos turísticos do estado, uma programação repleta de atividades lúdicas, científicas e culturais foi montada para os visitantes do local. A ação faz parte do Plano de Governo da gestão, que desenvolve políticas públicas que incentivem as tradições culturais do estado.

Durante o dia, quem passou pelo local pôde acompanhar a venda de artesanatos, biojoias, comidas típicas, cerâmicas, bordados e crochês. Além disso, os visitantes também puderam vivenciar a fabricação de açaí, farinha de mandioca e tacacá com o Museu Vivo, onde as ambientações interativas ganharam vida. 

Houve também a entrega de certificados, homenagens e um corte do bolo comemorativo em celebração aos 22 anos do museu. Além do aniversário do local, a programação trouxe um momento de destaque ao centenário do Mestre Sacaca. A viúva de Raimundo dos Santos Souza, o mestre, Madalena Souza, agradeceu mais uma homenagem ao saudoso curandeiro, que utilizava plantas medicinais para ajudar quem mais precisava e deixou um grande acervo cultural. 

"Sempre fico muito emocionada com estas homenagens. Ele foi um homem que deixou um grande legado, e ver tudo isso é incrível", ressalta a matriarca, rodeada de filhos, netos e bisnetos.

Com uma programação voltada para a família, os estudantes também puderam se divertir e aprender com as atividades. O aluno do 7º ano, Gustavo Alencar, diz que ficou muito curioso com o microscópio e adora aprender em aulas ao ar livre.

"Venho para cá desde pequeno com a minha família, é muito legal ver os animais. Hoje, estou me divertindo com meus amigos da escola", afirma a criança, animada.

A exposição no local foi aberta ao público em 5 de abril de 2002, exibindo aos turistas e visitantes artefatos e elementos que retratam o estilo de vida na Amazônia amapaense, juntamente com os estudos conduzidos pelo Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá (Iepa), que administra o museu.

“O Museu é uma celebração à cultura amapaense e aos povos originários. São 22 anos de exposição e o presente maior é da sociedade amapaense, em ter, no centro da cidade, esse espaço cultural que tanto nos lembra a origem da nossa gente”, destaca o diretor-presidente do Iepa, André Abdon.

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