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Governo do Amapá leva orientação nutricional para alimentação dos alunos da Escola Estadual Santa Inês

As merendeiras aprenderam a elaborar o cardápio de acordo com o valor nutricional para os estudantes de tempo integral.

Por André Silva
12/04/2024 07h50

Um dos desafios é ampliar o hábito alimentar dos alunos, com alimentos mais nutritivos

A Escola Estadual Santa Inês, em Macapá, recebeu a visita técnica dos nutricionistas da Secretaria de Estado da Educação (Seed) para orientar as merendeiras na execução do cardápio oferecido aos 166 alunos. Este ano, o Governo do Amapá iniciou a implementação do ensino de tempo integral na instituição e reforçou a alimentação dos estudantes.

A nutricionista do Núcleo de Nutrição Escolar, Rita Rodrigues, explicou que as merendeiras, que antes lidavam apenas com lanches, agora estão responsáveis pela preparação do almoço, o que requer uma nova rotina e experiência.

"A equipe do Núcleo de Alimentação Escolar veio para orientar as merendeiras na execução do cardápio, observando as boas práticas de higiene durante a manipulação”, explicou Rita.

A nutricionista destacou que as profissionais já participaram de uma capacitação em novembro do ano passado, onde reforçaram os conhecimentos sobre higiene e manipulação de alimentos.

Agora, a equipe técnica acompanhou na prática o que foi ensinado, a exemplo da preparação das refeições, especialmente em relação à quantidade de alimentos por cada aluno.

Um dos desafios enfrentados pela direção da escola, é o hábito alimentar dos alunos. Segundo a diretora da escola, Elidete Bezerra, eles estão acostumados a tomar açaí todos os dias, mas o cardápio inclui uma variedade de nutrientes presentes em outros alimentos.  

"A princípio eles queriam que a gente servisse só açaí, mortadela, charque frito, mas aos poucos eles foram aceitando outros elementos no cardápio. E na observação do dia a dia, percebemos que eles estão gostando, porque comem e depois pedem mais um pouco", explicou Elidete. 

A manipuladora de alimentos, Odilene Mesquita, de 45 anos, disse que a equipe está se esforçando para que os alunos tenham uma boa alimentação enquanto estiverem na escola. Ela destacou que muitos não fazem a quantidade de refeições necessárias em casa, e que é a escola que dá esse reforço, por isso uma boa nutrição é essencial. 

"Aprendemos com a visita das técnicas, a manipulação de vários alimentos que não tínhamos antes porque só era servido o lanche, não tinha almoço porque a escola tinha outro modelo de ensino. Então eu avalio que a visita foi muito importante pra gente aprender, quem ganha é o aluno", refletiu Odilene. 

Outra ajuda que elas receberam foi na quantidade de alimento servido para cada aluno. "A gente observou que sobrava muita comida no prato deles. Agora a gente já tem uma noção de quanto devemos servir e a quantidade ideal nutricional para cada aluno”, finalizou Odilene.

 

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