Ações de cidadania e saúde dão continuidade à programação para mulheres indígenas, em Macapá
Atividades integram o “Abril da Resistência”, organizado pelo Governo do Amapá.
Mulheres indígenas de diversas etnias participam de palestra sobre a Lei Maria da Penha
Dando continuidade ao “Abril da Resistência”, promovido pelo Governo do Amapá, uma roda de conversa sobre o combate à violência doméstica e uma ação de saúde para mulheres indígenas aconteceu nesta quarta-feira, 24, no espaço de eventos Natuplay, em Macapá.
Durante a palestra, as participantes receberam exemplares da “Cartilha Multilíngue Lei Maria da Penha: proteção e respeito para todas as mulheres”, traduzida para quatro línguas indígenas das etnias Galibi, Palikur, Kaxuyana e Karipuna, contemplando nove povos originários.
“Estamos dando continuidade à programação do ‘Abril da Resistência’, agora com uma ação voltada exclusivamente para as mulheres indígenas. Já tivemos momentos que ressaltaram a nossa história e a nossa cultura ancestral, mas é importante estar atento aos problemas atuais”, informa a secretária adjunta da Sepi, Oriane Tiriyó.O “Abril da Resistência” celebra o Dia dos Povos Indígenas, que acontece dia 19 de abril, e amplia a articulação entre as esferas governamentais para o combate às desigualdades, discriminações, preconceitos e todas as formas de violência contra os povos originários. A ação é desenvolvida pela Secretaria Extraordinária dos Povos Indígenas (Sepi) em conjunto com a Secretaria de Estado de Política para as Mulheres e de Saúde (Sesa).
Uma das palestrantes foi a assessora jurídica da Secretaria de Mulheres, Karen Monteiro. Ela ressalta a importância de repassar a mensagem contra a violência doméstica.
“Falamos para as mulheres indígenas sobre a lei e violência doméstica. Porém, o mais importante é mostrar que elas podem e devem procurar ajuda, e estamos aqui para auxiliar e buscar a melhor solução, independentemente de sua classe social e vivências”, ressalta Karen.Durante o dia, os técnicos da Secretaria de Saúde também coordenaram a ação “Saúde mental é importante falar”, com foco na violência obstétrica, saúde mental e Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs).
A programação segue no sábado, 27, em Oiapoque, extremo norte do estado, com a assinatura da Ordem de Serviço para a reforma da Escola Indígena Estadual Jorge Iaparrá. Além disso, no domingo, 28, acontece a entrega da sala do Núcleo Estadual de Saúde Indígena, no Hospital do Município.
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