Com apoio do Governo do Amapá, Escola Estadual Maria do Carmo realiza 5ª Mostra Científica

Governo do Amapá estimula interesse pela ciência e tecnologia por meio de mostra científica

Nesta quinta-feira, 6, a Escola Estadual Maria do Carmo Viana dos Anjos, localizada no bairro Jardim Felicidade II, na Zona Norte de Macapá, realizou a 5ª Mostra Científica. Com apoio do Governo do Amapá, por meio da Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia (Setec), o evento contou com a exposição de mais de 50 trabalhos produzidos pelos alunos.

“Apoiar este tipo de ação é uma das prioridades do Governo do Estado, que promove a disseminação de conhecimentos científicos e tecnológicos entre a população amapaense, principalmente, nos ambientes escolares”, pontuou Mônica Colares, coordenadora do Programa de Popularização da Ciência, da Setec. 

De acordo com a gestora da unidade educacional, Sérgia Maria Palmerim, a Mostra Científica visa incentivar o interesse dos estudantes pela pesquisa, desde a educação básica.

“Não é preciso esperar o aluno chegar na faculdade para que ele tenha contato com projetos científicos. Aqui na escola, fazemos questão de programar atividades anualmente, para que eles trabalhem com pesquisas, desde sua concepção até a mensuração dos resultados”, disse a diretora. 

Gleyse Tâmara Braga, aluna do 1º ano do ensino médio, apresentou o projeto “Escola Sustentável: conscientizar é o melhor caminho”, que explorou o meio ambiente e as práticas sustentáveis. Como resultado, produziu uma cartilha com orientações sobre como realizar o descarte correto do lixo.

“Busco a conscientização e a preservação do meio ambiente, tanto para nós, quanto para as futuras gerações, a fim de que possamos cultivar a cultura da sustentabilidade. Tive a ideia de fazer esse trabalho, observando que na escola há uma grande falta de conhecimento sobre o assunto”, destacou a jovem pesquisadora.

Além dos trabalhos voltados à sustentabilidade e ao meio ambiente, a mostra também apresentou exposição de projeto com temas como a invisibilidade da mulher ribeirinha, problemas sociais, plantas medicinais e ornamentais, entre outros.

Para a realização das pesquisas, cada equipe de estudantes contou com o auxílio de um professor orientador. Ozinete Chucre, de 47 anos, mostrou aos jovens pesquisadores as metodologias, estruturas, normas e todos os processos necessários para iniciar e concluir uma pesquisa científica.

“Orientar esses projetos deu trabalho, mas foi muito gratificante, porque fizemos o levantamento bibliográfico e a tabulação de dados, o que culminou na exposição apresentada na feira. Notei que os nossos estudantes estão empenhados e estimulados a conhecer mais o mundo científico”, ressaltou a orientadora.  

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