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Operação conjunta entre Polícia Civil e Polícia Federal prende mais de 80 pessoas no Amapá e outros 4 estados do Brasil

Foram realizadas prisões nos estados de São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Pará. O Amapá possui mais de mil processos de prisões em aberto.

Por Marcelle Corrêa
06/08/2024 17h39

Mais de 80 prisões foram realizadas desde o início da operação Nesta terça-feira, 6, aconteceu o "Dia D" da Operação Harpia, em uma ação conjunta entre as polícias Civil (PC) e Federal (PF). O trabalho operacional, iniciado em 1º de julho com levantamento de informações, resultou no cumprimento de 87 mandados de prisão, sendo 6 efetivados nos estados de São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Pará. 

Foram cumpridas 17 ordens judiciais somente durante esta ação integrada desta terça-feira. A ação segue o Plano de Governo da gestão, que prioriza a integração entre as forças de segurança do estado, assim como a junção de esforços contra a criminalidade também com as entidades de segurança federais.

"No início de julho realizamos os levantamentos de todos os mandados de prisão em aberto, sejam prisões preventivas ou definitivas. Todos esses mandados, expedidos pelo Judiciário do Amapá, foram levantados e, a partir do dia 16 de julho iniciamos a fase dos cumprimentos, que hoje chegou a mais de 80 prisões", explicou o delegado geral da Polícia Civil do Amapá, Cezar Vieira.

Delegado geral da Polícia Civil do Amapá, Cezar VieiraAinda de acordo com Vieira, a operação será rotineira no Amapá, já que foram levantados mais de mil processos de prisões em aberto. Neste primeiro momento, após uma triagem foram cumpridos mandados de crimes considerados mais graves como homicídios e estupro de vulnerável, entre outros.

Para a Polícia Federal (PF) no Amapá, as ações integradas se tornaram uma ferramenta de grande relevância para o combate a diversos crimes no estado. O superintendente regional da PF/AP, delegado Vitor Moraes, classifica a Harpia como uma das investidas mais bem sucedidas a favor da Justiça e da população amapaense.

"Estamos trabalhando conjuntamente para a realização de diversas operações. Essa é apenas uma das que realizamos, outras em conjunto acontecerão ainda este ano. A Polícia Federal, juntamente com a Polícia Civil, está unida nessa repressão aos crimes. A operação de hoje foi extremamente exitosa para o cumprimento de diversos mandados de prisão. Isso significa que mais de 80 criminosos, alguns de alta periculosidade que estavam andando pela sociedade, hoje não estão mais", assegurou Moraes.

Superintendente regional da PF/AP, delegado Vitor Moraes

Combate às fake news

Durante o cumprimento de mandados de prisão, uma das ordens judiciais se direcionava a uma pessoa que estaria como paciente no Hospital de Emergência (HE). A PF seguiu para o endereço da unidade hospitalar para realizar o trabalho policial, porém fotos foram veiculadas nas redes sociais com informações falsas de que a operação seria contra instituições de saúde do Governo do Amapá. O delegado geral adiantou que o fato já está sob investigação.

"Já temos um norte de onde partiu e onde foi divulgado. A Polícia Federal se deslocou ao HE única e exclusivamente para tentar cumprir o mandado de prisão da operação e nada mais", reforçou Cezar Vieira.

Ação integrada entre a Polícia Civil e Polícia Federal

Manifesto de Enfrentamento à Desinformação e Difamação

Em julho, o Governo do Estado apresentou durante o lançamento da Agência de Notícias do Amapá, o Manifesto de Enfrentamento à Desinformação e Difamação do Amapá. A iniciativa, pioneira no país, busca diminuir a disseminação das chamadas "fake news", em conjunto com os poderes Legislativo e Judiciário do estado, além de jornalistas, influencers e a sociedade civil. O pacto de enfrentamento às informações incorretas ou falsas põe em evidência o perigo que a prática de disseminação causa à população.

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