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HISTÓRIA E CULTURA

‘Estamos preservando a história e projetando o futuro’, destaca governador no início das obras de restauro da Fortaleza de São José

Clécio Luís ressaltou a importância do projeto que prevê a revitalização de toda a área interna da fortificação, considerada o maior símbolo do estado. 

Por Winicius Tavares
06/08/2024 13h52

Nesta terça-feira, 6, o governador do Amapá, Clécio Luís, lançou o início das obras de restauro da Fortaleza de São José de Macapá. O projeto, que será executado por etapas, em parceria com o Governo Federal ao longo de 2 anos, prevê a revitalização, conservação e requalificação da maior fortificação do Brasil, além de promover uma nova destinação social aos espaços físicos com a criação de galeria de artes, restaurantes, salas de exposições e espaço para shows.
  
“Este projeto minucioso irá preservar e dar novos destinos sociais ao maior símbolo do Amapá. O trabalho será realizado por etapas cuidadosas, não é reforma, é restauro, de toda a parte física e interna dessa estrutura tão importante para o nosso estado. Ao mesmo tempo que preservamos a história, também projetamos o futuro, criando espaços propícios para manutenção e fortalecimento da história, da cultura e do turismo”, afirmou o governador Clécio Luís. 

Governador do Amapá, Clécio Luís

A ideia é que a Fortaleza seja só um espaço preservado, mas também utilizado pela população. Na ocasião, o governador fez a demonstração da limpeza das telhas, utilizando o hidrojato. 

Governador iniciou os trabalhos com a limpeza das telhas da Fortaleza de São JoséA obra, orçada em R$ 44 milhões, foi aprovada na Lei Rouanet do Ministério da Cultura e recebeu o aporte inicial de R$ 27 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com uma contrapartida de R$ 5 milhões do Tesouro Estadual. A ação integra o Plano de Governo da gestão de valorização dos espaços históricos e culturais.

Para dar a melhor utilização ao uso dos espaços do forte erguido no século 18, o Governo do Amapá realizou, em 2023, uma escuta pública com a população, onde recebeu mais de mil respostas. A coordenadora do escritório do Ministério da Cultura no Amapá, Rayane Penha, ressaltou o trabalho conjunto realizado entre o Estado e a União.

Coordenadora do escritório do Ministério da Cultura no Amapá, Rayane Penha

“É um dos maiores investimentos realizados dentro da Região Norte e a gente está muito feliz que seja aqui dentro da Fortaleza de Macapá, que é esse símbolo tão importante para a cultura amapaense. Acompanhamos todo o processo desde escuta pública e agora estamos presentes no início das obras, onde a população só tem a ganhar com os espaços restaurados”, comentou a coordenadora.

Os serviços serão realizados por equipes técnicas da Associação Pró-Cultura e Promoção das Artes (APPA – Cultura & Patrimônio) e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A utilização de equipamentos modernos permitiu escanear e mapear todas as fases da fortificação, semelhante a um exame de imagem raio-x.

Fortaleza de São José de Macapá foi erguida no século 18Durante o processo, foi identificada a necessidade de reparos emergenciais na cobertura do telhado por conta de infiltrações e o fenômeno de enraizamento das plantas, iniciados ainda nesta terça-feira, 6. Posteriormente, serão iniciados os trabalhos de adaptação dos espaços administrativos, expositivos, gastronômicos, de convivência e paisagístico.

“Vamos trabalhar para entregar em setembro de 2026 um espaço totalmente requalificado e vivo, com várias alternativas de uso e de oportunidades, de geração de renda, de abrigar a classe artística do estado do Amapá e a história do povo amapaense aqui na Fortaleza de São José”, reforçou o presidente da APPA - Cultura & Patrimônio, Xavier Vieira.

presidente da APPA - Cultura & Patrimônio, Xavier Vieira

Fortaleza de São José de Macapá

Inaugurada no dia 19 de março de 1782, a Fortaleza de São José ocupa uma área extensa de quase 30 mil metros quadrados, sendo um dos mais antigos pontos turísticos da capital amapaense. A fortificação foi tombada pelo Instituto de Patrimônio Histórico Nacional (Iphan) em 22 de março de 1950, em um ato de reconhecimento a sua importância histórica e arquitetônica.

Em 2007, o local se tornou um museu. Nos dias atuais, a Secretaria de Estado da Cultura (Secult) é o órgão público responsável pelo monumento.

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