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AGRICULTURA FAMILIAR

Visitantes da 53ª Expofeira do Amapá poderão conhecer ambiente para beneficiamento e boas práticas da castanha-do-brasil

Extrativistas da região do Cajari, em Laranjal do Jari, vão promover atividades sustentáveis na programação do Parque de Exposições da Fazendinha, em Macapá.

Por Weverton Façanha
24/08/2024 16h49

Comercialização da castanha-do-brasil é forte em todas as feiras da capitalO Governo do Estado está construindo dentro da 53ª Expofeira do Amapá, uma réplica da estrutura popularmente chamada de paiol, destinada ao beneficiamento e boas práticas da castanha-do-brasil. No espaço, comum nas reservas extrativistas, os visitantes poderão conhecer todo o processamento que é feito para que a castanha chegue até o consumidor. 

O ambiente vai estar aberto ao público de 29 de agosto a 8 de setembro, no Parque de Exposições da Fazendinha, em Macapá, dentro da unidade demonstrativa da agricultura familiar. Os próprios extrativistas da região do Cajari, distrito de Laranjal do Jari, vão desenvolver as atividades sustentáveis da castanha e seus derivados.

Os produtos extrativos representam a formação econômica, social e política da Amazônia, estando entre os produtos da região mais comercializados no mercado nacional e de exportação. As atividades da unidade demonstrativa são coordenadas pelo Instituto de Extensão, Assistência e Desenvolvimento Rural (Rurap). 

“Queremos valorizar o nosso castanheiro que apresenta um produto genuinamente nosso e tão apreciado fora do estado, mas que às vezes, não conhecemos em sua essência. Durante o período da Expofeira, vamos apresentar o processo de separação das castanhas e a secagem. Também haverá a comercialização dos produtos e subprodutos da castanha", informou o diretor-presidente do Rurap, Jorge Rafael.

Ambiente é uma réplica da estrutura que é usada dentro das reservas extrativistas

O Governo do Amapá, junto com o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR), já realizam serviços técnicos nas comunidades que produzem castanha nos municípios de Mazagão e Laranjal do Jari, para mapear e analisar a cadeia produtiva do fruto.

Por outro lado, o Estado pretende inserir tecnologias no setor castanheiro. Atualmente, a cadeia produtiva da espécie ainda tem um processamento de maneira artesanal e caseira. Dessas necessidades estão mais secadores e paióis adequados, que são ações essenciais para boas práticas do fruto e agregam valor na comercialização do produto.

Paiol tem construção em madeira com assessórios em telas metálicas

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