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Serviço Especializado para atender vítimas de racismo e homofobia é implantado no Amapá

Com a implantação do sistema, as vítimas terão à disposição um espaço com equipe especializada

Por Redação
22/11/2016 17h23
A partir desta terça-feira, 22, pessoas que sofrerem crimes em decorrência da raça, cor, orientação ou identidade sexual, terão atendimento particularizado. Foi implantado no Amapá o Serviço Especializado para atender vítimas de racismo e homofobia. O objetivo é proporcionar um espaço para receber denúncias e orientar as vítimas.

Atualmente, não existia um atendimento específico para esses casos. Com a implantação do sistema, as vítimas terão à disposição um espaço com equipe especializada em crimes desse tipo. O serviço foi instalado na Unidade de Policiamento Comunitário Araxá/Pedrinhas e funciona de segunda-feira a sexta-feira, de 8h às 13h.  

A medida está inclusa no plano de governo e é resultado de um requerimento da deputada estadual pelo PDT, Marilia Góes, enviado em março deste ano, que solicitava um estudo de viabilidade e necessidade de implantação do serviço. O governador Waldez Góes, diante da necessidade, determinou que fosse feito um estudo para identificar as principais demandas. “Fizemos o estudo e identificamos que, nesse primeiro momento, a demanda maior é de vítimas de racismo e homofobia”, explicou a delegada geral, Maria de Lourdes Sousa. 

A delegada esclarece ainda que o serviço é destinado a pessoas que sofrerem qualquer tipo de violência motivada pelo preconceito a etnia ou homofobia, outros atos criminosos podem ser tratados em delegacias ou nos Centros Integrados de Operações em Segurança Pública (Ciosps), em casos de flagrantes. 

Para a delegada titular da UPC, Janete Picanço, o Serviço Especializado incentivará as vítimas a denunciarem os agressores. “As pessoas ainda têm receio de denunciarem esses crimes de ódio; com o serviço, acredito que o número de ocorrências aumentará, pois, a vítima terá mais comodidade e segurança para fazer a denúncia”, informou. 

No requerimento, a deputada disse que é preciso assegurar a proteção dessas classes minoritárias. “Deve-se proteger e lutar a favor dos direitos dessas pessoas para que possam ter dignidade”, justificou. 

A Delegacia Geral também estuda a implantação de um Serviço Especializado de Minorias, para atender outros grupos. 

Serviço
A Unidade de Policiamento Comunitário do Araxá/Pedrinhas fica localizada na Rua Setentrional, 843, bairro Araxá.

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