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Após imunização, pecuaristas devem declarar a vacinação nos escritórios da Diagro

Prazo para declaração da vacina encerra na sexta-feira, 25. Produtor que não declarar será notificado e poderá ser multado.

Por Redação
23/11/2016 11h05

Vacinação do rebanho deve ser comprovada à Diagro, sob pena de multa aos criadores que não realizarem o procedimento

O pecuarista José Rabelo Mourão, da região do rio Araguari e Bailique, não deixou para o último dia e, logo após a vacinação do rebanho, procurou a Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária do Amapá (Diagro), para declarar a imunização dos animais. Assim como ele, outros criadores têm até sexta-feira, 25, para realizar a tarefa.

Para comprovar a vacinação é preciso ir ao escritório da Diagro onde o produtor mantém o cadastro para apresentar a nota fiscal de compra das vacinas e a ficha cadastral do rebanho contendo informações de faixa etária e sexo. Com essa medida, a Agência conseguirá atualizar o número de animais que integram o rebanho amapaense.

O diretor-presidente da Diagro, José Renato Ribeiro, alerta os produtores para que não deixem para o último dia. “Desde o momento que o pecuarista vacinou o animal, a declaração pode ser feita. Estamos agora no prazo limite para a atividade. Só com a declaração é possível saber quantos animais foram imunizados”, explicou.

Ribeiro destaca que não adianta vacinar e não declarar, pois o que conta para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) são as declarações.

A declaração é obrigatória para criadores de bovinos e bubalinos. Após o prazo, equipes da Diagro realizarão o trabalho de inspeção nas fazendas. Quem não cumpriu com a exigência será notificado e multado. O valor da multa para quem não vacinou os animais é de R$ 67,50, por cabeça. Para quem vacinou, porém não declarou é de R$ 40,50.

Para Mourão, essa é uma etapa indispensável para o avanço da atividade no Amapá. “É muito importante para a melhoria da comercialização do nosso produtor. Estou fazendo a minha parte e conto com os meus colegas para que possamos avançar na mudança de status”, afirmou.

A mudança que o pecuarista se refere é a classificação do risco de aftosa. Atualmente o Amapá é classificado como alto risco. Com a Campanha de Combate à Febre Aftosa, o Estado tenta a mudança para uma área livre com vacinação. O que possibilitará a comercialização e exportação da carne e derivados. Siga o Canal do Governo do Amapá no WhatsApp

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