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SEGURANÇA PÚBLICA

Em 11 meses de atuação, 'Operação Protetor' no Amapá apreende armas, drogas e realiza mais de 373 prisões

Ação reforça a parceria do Governo do Estado com o Ministério da Justiça no combate à criminalidade.

Por Marcelle Corrêa
05/12/2024 07h50

Operação Protetor resultou em 358 apresentações de suspeitos em flagrante nas delegaciasOperação Protetor resultou em 358 apresentações de suspeitos em flagrante nas delegaciasFoto: Jorge Júnior/GEAPrestes a completar um ano de atuação no Amapá, a "Operação Protetor" do Ministério da Justiça, em parceria com o Governo do Estado, trouxe resultados significativos na efetivação das políticas de proteção ao cidadão e combate à criminalidade, especialmente em região de fronteira. Em 11 meses, os agentes abordaram 43,5 mil pessoas e retiraram cerca de 4,4 mil porções de entorpecentes do tráfico praticado por grupos criminosos.

Os policiais apreenderam ainda 69 armas de fogo, e efetuaram 373 prisões. Outros números também ganham destaque neste período de trabalhos integrados das forças de segurança do Amapá, com os seguintes quantitativos:

  • 1,5 mil barreiras estratégicas montadas nas ruas;
  • 18,8 mil veículos fiscalizados;
  • 270 boletins de ocorrência;
  • 99 mandados de prisão cumpridos;
  • 358 apresentações de suspeitos em flagrante nas delegacias;
  • 98 presos por tráfico de drogas;
  • 52 presos por mandados de prisão;
  • 49 presos por desobediência judicial;
  • 29 presos por porte ilegal de arma de fogo. 

Uma ferramenta importante, que pela primeira vez foi incluída em operações federais no estado, e que contribuiu para os dados apresentados, foi o trabalho pericial da Polícia Científica do Amapá, que realizou mais 29 análises no âmbito da Operação Protetor.

OperaçãoOperaçãoFoto: Lucas Brito/PC

Resultados para a sociedade

A presença constante de policiais nas ruas, os investimentos federais e o reforço com os novos policiais empossados pelo Governo do Estado, refletiu na diminuição dos crimes de roubo no Amapá, no período de janeiro a novembro de 2023 e 2024.

A queda foi de -35,4% em todo o Estado. Na Região Metropolitana que compreende Macapá, Santana e Mazagão, as taxas ficaram em -35,9%, -35,8% e -42,9%, respectivamente.

José Neto, secretário de Segurança Pública do AmapáJosé Neto, secretário de Segurança Pública do AmapáFoto: Nayana Magalhães/GEA“Com toda essa força operacional conseguimos dobrar o policiamento ordinário, ou seja, aquele que está todos os dias nas ruas. Além disso, especificamente a Operação Protetor, nos permitiu colocar equipes extras diariamente nas ruas, que atuam em áreas onde há maior incidência de crimes. Esse levantamento prévio é feito pelas nossas equipes de inteligência que direcionam esses policiais para evitar o cometimento de crimes violentos, entre eles o roubo, e, quando não conseguimos evitar, a resposta de ação para prender os criminosos tem sido muito rápida”, explicou José Neto, secretário de Segurança Pública do Amapá.

Operação Protetor

A operação está inserida no Programa Nacional de Enfrentamento às Organizações Criminosas, da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) do Ministério da Justiça, cujo objetivo é manter o policiamento ostensivo e preventivo para as regiões de fronteira com outros países e divisas com outros estados.

As ações incluem ainda, o trabalho de inteligência, investigação, repressão e prevenção às ocorrências de mortes violentas intencionais e tráfico de drogas, com maior presença das forças policiais nessas áreas do Amapá.

Mais de 43 mil pessoas foram abordadas em barreiras da Polícia Militar do AmapáMais de 43 mil pessoas foram abordadas em barreiras da Polícia Militar do AmapáFoto: Divulgação/Sejusp

No estado, a ação contempla especificamente, pela localização, Oiapoque, Calçoene, Pedra Branca e Laranjal do Jari. Santana, apesar de não ser um município fronteiriço, em 2024, permaneceu com as ações preventivas e ostensivas na cidade, assim como a capital, Macapá e, outros municípios que a Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), coordenadora da ação, avaliou como necessária a intervenção.

Além das instituições operacionais e investigativas, Polícia Militar (PM) e Polícia Civil (PC), a Protetor conta com o apoio do Grupo Tático Aéreo (GTA) e da Coordenadoria de Inteligência e Operações (Ciop/Sejusp), interligadas a outros setores estratégicos das instituições vinculadas à Segurança Pública estadual.

Operação Protetor também conta com o apoio do Grupo Tático Aéreo (GTA)Operação Protetor também conta com o apoio do Grupo Tático Aéreo (GTA)Foto: Divulgação/SejuspFoto: Divulgação/Sejusp

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