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Após 50 anos em atividade, balsas são aposentadas

Na noite de segunda-feira, 12, as balsas que faziam a travessia no Matapi foram aposentadas, com a inauguração da Ponte da Integração.

Por Redação
13/12/2016 09h27

Após a inauguração da Ponte da Integração, uma das balsas que operava no Matapi, fez sua última travessia

Era noite quando a balsa que fazia transporte de veículos e pessoas no Rio Matapi fez sua última travessia, marcando o encerramento das atividades na região, nesta segunda-feira, 12. O governador Waldez Góes, acompanhado do grupo de marabaixo de Mazagão Velho e dos cavaleiros de São Tiago, subiu no transporte pela última vez, após atravessar a Ponte da Integração, caminhando.

Foram 50 anos de atividades, histórias e em alguns dias de sufoco. Cenário que ficou no passado e deu lugar a 612 metros de um novo tempo para o Amapá. Tempo. Essa é a palavra que descreve o que representa a Ponte da Integração. A espera de mais de duas horas nos dias de tráfego intenso tornou-se uma travessia de 2min. O isolamento terrestre dando espaço para o tempo do desenvolvimento.

Enquanto a balsa navegava pelo rio Matapi, os passageiros recordavam as experiências vividas no local. André Jacarandá, um dos cavaleiros de São Tiago, olhava distraído o rio, enquanto a integrante do grupo de marabaixo de Mazagão Velho, Joseli Jacarandá, rodava de um lado a outro da balsa.  “É um momento emocionante e ímpar para a nossa vida e para a nossa cidade” revelou Joseli.

Além da integração da região metropolitana de Macapá, Santana e Mazagão, a ponte também representa a economia dos recursos públicos que eram gastos para manter as balsas funcionando. “Aposentar as balsas é um marco. A realização de um sonho que também gera economia. A ponte está entregue à população”, declarou o governador Waldez Góes.

Com o encerramento das atividades das balsas, teve gente esperando para ser o primeiro a atravessar a ponte após a inauguração e começar um novo capítulo na história. O aposentado Raimundo Coelho, mazaganense, era o primeiro da fila. “Nós, filhos de Mazagão, seremos beneficiados com essa obra grandiosa. Foi muito tempo de espera e sofrimento naquelas balsas”, disse.

Para Coelho, esse momento se resume em uma frase. “Acabou o sufoco”, comemorou.

Acabou. As balsas entraram para a história que será passada de geração para geração. Os últimos passageiros contarão para os filhos, netos, bisnetos, sobre o dia em que atravessaram o rio de balsa pela última vez e poderão dizer: eu estive lá.

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