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SEGURANÇA PÚBLICA

'Operação Protetor' no Amapá: em um ano de procedimento ação apreende armas, drogas e realiza mais de 400 prisões

Iniciativa preventiva e ostensiva reforça a parceria do Governo do Estado com o Ministério da Justiça no combate à criminalidade.

Por Marcelle Corrêa
22/01/2025 09h00
Operação conjunta com Ministério da Justiça faz parte da estratégia de combate ao crime do Governo do Estado

Completando um ano de atuação no Amapá, a "Operação Protetor" do Ministério da Justiça, em parceria com o Governo do Estado, trouxe resultados significativos na efetivação das políticas de proteção ao cidadão e combate à criminalidade, especialmente em regiões de fronteira. Em 12 meses, os agentes abordaram aproximadamente 50 mil pessoas e retiraram cerca de 4,5 mil porções de entorpecentes do tráfico praticado por grupos criminosos, o que correspondeu a quase 400 quilos de drogas.

O trabalho policial ostensivo e preventivo apreendeu ainda 77 armas de fogo, e efetuaram 430 prisões. Outros números também ganham destaque neste período de comprometimento integrado das forças de segurança do Amapá, com os seguintes quantitativos:

  •  1,6 mil barreiras estratégicas montadas nas ruas;
  • 22 mil veículos fiscalizados;
  • 318 boletins de ocorrência gerados;
  • 107 mandados de prisão cumpridos;
  • 428 apresentações de suspeitos em flagrante nas delegacias;
  • 111 presos por tráfico de drogas;
  • 60 presos por cumprimento de mandados de prisão;
  • 43 presos por desobediência judicial;
  • 38 presos por porte ilegal de arma de fogo. 

Uma ferramenta importante, que pela primeira vez foi incluída em operações federais no estado, e que contribuiu para os dados apresentados, foi o trabalho pericial da Polícia Científica do Amapá, que realizou mais 30 análises no âmbito da Operação Protetor. 

Mais de 70 armas de fogo foram retiradas do poder de criminosos

Resultados para a sociedade

A presença constante de policiais nas ruas, os investimentos federais e o reforço com os novos policiais, chamados, treinados e empossados pelo Governo do Estado, refletiu na diminuição dos Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), no Amapá, com a redução de 33,04%, fechando 2024 com a melhor série histórica dos últimos 13 anos na redução de vítimas.

O CVLI engloba os crimes de homicídio, latrocínio, feminicídio e lesão corporal seguida de morte. No estado houve diminuição em todas as situações. O maior destaque são para homicídios, que ano passado registrou 303 vítimas, ante 216 em 2024, uma redução de cerca de 29%. 

Policiamento atuou em todas as áreas para proteção e defesa da sociedade

Dados consideráveis também foram registrados na redução dos crimes de roubo e furto registrados em todo o Amapá em 2024. Comparado à 2023, a diminuição foi de 30,75% nos roubos, e 10,04% nos furtos. 

Em números, 2023 registrou 7.770 mil ocorrências de roubos, contra 5.381 mil, em 2024. Já os furtos, caíram de 12.397 mil para 11.153 mil no mesmo período. A queda nos índices de criminalidade começou ainda no primeiro ano da gestão. 

Operação abordou cerca de 22 mil veículos

Operação Protetor

A operação está inserida no Programa Nacional de Enfrentamento às Organizações Criminosas, da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) do Ministério da Justiça, cujo objetivo é manter o policiamento ostensivo e preventivo para as regiões de fronteira com outros países e divisas com outros estados.

As ações incluem ainda, o trabalho de inteligência, investigação, repressão e prevenção às ocorrências de mortes violentas intencionais e tráfico de drogas, com maior presença das forças policiais nessas áreas do Amapá.

Ação objetiva manter o policiamento ostensivo e preventivo nas regiões de fronteira com outros países e divisas com estados

No estado, a ação contempla especificamente, pela localização de fronteira, Oiapoque, Calçoene, Pedra Branca e Laranjal do Jari. Santana, apesar de não ser um município fronteiriço, em 2024, permaneceu com as ações preventivas e ostensivas na cidade, assim como a capital, Macapá e, outros municípios que a Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), coordenadora da ação, avaliou como necessária a intervenção.

Além das instituições operacionais e investigativas, Polícia Militar (PM) e Polícia Civil (PC), a Protetor conta com o apoio do Grupo Tático Aéreo (GTA) e da Coordenadoria de Inteligência e Operações (Ciop/Sejusp), interligadas a outros setores estratégicos das instituições vinculadas à Segurança Pública do Estado.

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