Mulheres vítimas de violência sexual encontram acolhimento no Hospital da Mulher Mãe Luzia, em Macapá
Em média, a unidade atende 50 vítimas por mês, e ao menos 20 são provenientes de outros municípios do estado, além de Afuá, Breves e Chaves, no Pará.
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O Governo do Amapá prioriza o acolhimento e a assistência de vítimas de violência sexual. O serviço é oferecido 24 horas em regime de pronto atendimento no Hospital da Mulher Mãe Luzia, em Macapá. Em média, a unidade atende 50 pacientes vítimas por mês, dessas ao menos 20 são provenientes de outros municípios do estado, além de Afuá, Breves e Chaves, no Pará.
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Assim que chega, a vítima recebe atendimento com profilaxias para gestação e infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) com acompanhamento ambulatorial integral feito pela equipe multiprofissional, composta por ginecologista, enfermeira, técnica em enfermagem, psicóloga e assistente social.
"Quando recebemos uma vítima de violência sexual, nós percebemos que ela carrega muitos traumas, chegam com medo, com infecções, gravidez indesejada e até aborto feito de forma clandestina. Por isso, nosso trabalho é acolher sem julgamentos e dá todo o suporte psicológico e físico necessários", pontuou Cristiane Barros, diretora do Hospital da Mulher Mãe Luzia.
A unidade de saúde recebe por exemplo, pacientes ainda adolescentes, que dão entrada grávidas com até 14 anos. Por lei, a relação sexual é considerada estupro de vulnerável, e o Conselho Tutelar e o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) são notificados imediatamente.
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“Já tivemos casos de mulheres vítimas de violência sexual que chegaram com ou sem o boletim de ocorrência em mãos e prontamente a acolhemos, fizemos a análise clínica e em seguida, foram acompanhadas pela nossa equipe de profissionais que estão devidamente preparados, colocando em primeiro lugar o cuidado com o trauma vivido e a privacidade da paciente", explica Marluce de Oliveira Castro, gerente do Setor Psicossocial do Hospital da Mulher.
O serviço psicossocial do hospital conta com 8 psicólogos e 11 assistentes sociais durante 24 horas, trabalhando juntos pelo acolhimento de mulheres e gestantes que muitas vezes chegam sem nenhum amparo.
A unidade conta com salas privativas, onde essas vítimas relatam o tipo de agressão sofrida ao psicólogo e assistente social, que trabalham em conjunto analisando o caso nas primeiras horas, para assim encaminhar ao Centro de Referência de Atendimento à Mulher (Cram).
“O Hospital da Mulher Mãe Luzia é porta de entrada para que a rede de atendimento estadual possa acolher e trabalhar os métodos de apoio, acompanhando as vítimas desde o momento que chegam no hospital até o pós alta", destacou Marluce.
![Crédito: Gabriel Maciel/Sesa](/midias/2025/medias/20250207211154-GC00028988-F00069104E.webp)
Rede de Atendimento à Mulher
As amapaenses têm à disposição a Rede de Atendimento à Mulher (RAM), que oferece amparo em situações de violência. A estrutura é composta por órgãos do Governo do Estado de diferentes setores, como saúde, segurança pública e assistência social, além do Ministério Público Estadual (MP-AP), dentre outras instituições sociais.
São ofertadas gratuitamente uma série de serviços sociais, como assistência jurídica, médica, social, psicológica e fisioterapêutica. A RAM funciona dentro do prédio administrativo da Secretaria de Política para Mulheres, na Rua São José, 1570, no Centro, das 8h às 18h.
Conheça outras unidades pelo estado:
Centros de Referência em Atendimento à Mulher (Cram)
- Unidade Mazagão: Avenida Intendente Pinto, 932, no Centro;
- Unidade Porto Grande: Avenida Manoel Bentes Parente, 785, no Centro;
- Unidade Laranjal do Jari: Avenida Tiradentes, 882, no Agreste;
- Unidade Oiapoque: Rua Joaquim Caetano da Silva, nº 1000 (prédio do Super Fácil).
Centros de Atendimento à Mulher à Família (Camuf)
- Unidade Macapá: Rua São José, 1590, no Centro;
- Unidade Santana: Avenida Santana, 1815-B, no Centro.
Núcleos de Acolhimento Ama LBTI
- Unidade Macapá: Rua Odilardo Silva, nº 854, lote 215, quadra 27, setor 1, no bairro Julião Ramos.
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