'Hoje meu filho brinca de bicicleta, coisa que ele não fazia', diz mãe sobre tratamento do pé torto congênito realizado pelo Governo do Amapá
Driane Almeida e Luiz Guilherme, de 8 anos, são do Afuá e encontraram ajuda no Hospital da Criança e do Adolescente (HCA), em Macapá.
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A vida da Driane Almeida mudou quando finalmente encontrou ajuda no Hospital da Criança e do Adolescente (HCA), em Macapá, para tratar a condição rara do filho, Luiz Guilherme, de 8 anos, que nasceu com pé torto congênito, um problema que compromete a locomoção e, no caso dele, já causava feridas e sangramentos.
Luiz é uma das 30 crianças que são acompanhadas semanalmente no tratamento totalmente gratuito, garantido pelo Governo do Amapá. O trabalho é coordenado pelo ortopedista Roberto Dourado em parceria com a Associação Pé Torto.
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"Ele foi quem atendeu meu filho, fez a avaliação e disse que iria estudar o caso. Depois de uma viagem, quando retornou, entrou em contato comigo e garantiu que iria cuidar do meu filho, que hoje faz todo o acompanhamento no Hospital da Criança", conta Driane, que mora no município de Afuá, no Pará.
O compromisso do médico logo trouxe esperança à família. "Fiquei muito feliz, porque a gente não sabia mais a quem recorrer. O pé do meu filho sangrava, e quando íamos à emergência de Afuá, eles diziam que não podiam fazer nada", desabafou a mãe.
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O início do tratamento exigiu dedicação e deslocamentos frequentes até Macapá. "No começo, vínhamos ao hospital uma vez por semana. Depois da cirurgia, tivemos que retornar três meses depois para a avaliação. Ele continua usando a órtese em casa e está sendo sempre acompanhado pelo doutor Dourado", contou.
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Luiz Guilherme foi tratado com o método "Ponseti", que consiste na correção progressiva dos pés com gessos, seguido de uma pequena cirurgia no tendão de Aquiles, chamada de tenotomia, que fez aos 7 anos de idade. Agora, ele utiliza a .órtese de Denis Browne, que é um par de botas é ligado por uma barra, usado para evitar o retorno do pé torto
"Hoje meu filho anda, estuda, brinca de bicicleta, coisa que ele não fazia. É uma alegria ver isso. Graças ao doutor Dourado, que nos acolheu de braços abertos, e ao tratamento realizado pelo HCA, meu filho está bem. Ainda temos batalhas, mas já vencemos muitas etapas. Só tenho a agradecer", disse a mãe, emocionada.
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O caso de Luiz Guilherme é um exemplo de como o acesso ao tratamento adequado pode mudar vidas, trazendo esperança para muitas outras famílias que enfrentam desafios semelhantes.
Saiba como acessar o serviço
O tratamento no HCA pode ser solicitado por meio da Central de Regulação ou diretamente pela Associação Pé Torto do Amapá. Outras informações podem ser atualizadas pelo telefone (96) 98121-5127.
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