Governo do Estado dialoga com empresários, trabalhadores extrativistas e prestadores de serviços sobre 'Projeto Castanheiras'
A iniciativa, que combina capacitação, melhorias na infraestrutura e acesso a créditos, é uma estratégia para fortalecer a economia extrativista no Amapá.
![Crédito: Anselmo da Costa/GEA](/midias/2025/medias/20250211114429-GC00029030-F00069439.webp)
O Governo do Amapá reuniu na segunda-feira, 10, com trabalhadores extrativistas, empresários, prestadores de serviços, entre outros envolvidos com a cadeia produtiva da castanha do Brasil no Amapá, para dialogar sobre o "Projeto Castanheiras", coordenado pela Agência de Desenvolvimento Econômico do Amapá (Agência Amapá).
O encontro contou também com técnicos da Secretaria de Relações Internacionais e do Instituto de Extensão, Assistência e Desenvolvimento Rural (Rurap), responsáveis pela articulação do Estado com o setor privado e comunidades extrativistas. De acordo com o diretor-presidente Wandenberg Pitaluga Filho, o momento foi de diálogo estratégico entre um importante grupo empresarial e o Governo do Amapá.
"Foi uma reunião muito importante, onde recebemos o acionista da empresa Jacaúna, acompanhado de instituições como, ICMBio e instituição de ensino, abrindo um diálogo estratégico com este importante grupo que tem interesse em investir na bioeconomia do Amapá, através de um projeto como o 'Castanheiras', que busca não apenas viabilizar negócios, mas também garantir que essa relação aconteça de forma sustentável e baseada em conhecimento técnico e científico’, destacou o presidente da Agência Amapá.
![Crédito: Anselmo da Costa/GEA](/midias/2025/medias/20250211114311-GC00029030-F00069438.webp)
O Projeto Castanheiras está dando passos concretos para fortalecer a cadeia produtiva do extrativismo no Amapá. A articulação com o mercado, por meio da visita de um acionista da empresa Jacaúna, mostra o interesse do setor privado em estabelecer parcerias diretas com os extrativistas, o que pode ser um avanço significativo para a independência dessas comunidades em relação a dependência secular destas populações tradicionais.
A iniciativa demonstra preocupação com a educação, ao envolver a Escola Família Agrícola do Carvão no diálogo, visando incentivar que os filhos de extrativistas tenham acesso a um ensino adaptado à realidade do campo e da floresta. Esse modelo educacional, que respeita o ciclo produtivo da safra e, acima de tudo, prioriza a bioeconomia integrada aos conhecimentos tradicionais do jovem extrativista.
Projeto Castanheiras
É uma iniciativa estratégica para fortalecer a economia dos extrativistas na Amazônia, reduzindo a dependência dos atravessadores e promovendo maior autonomia para os trabalhadores da floresta. O projeto combina capacitação, acesso a crédito e melhorias na infraestrutura para que os produtores possam agregar valor aos seus produtos e negociar diretamente com o mercado.
O projeto pode impactar positivamente não apenas na cadeia da castanha-do-brasil, mas também na de outros produtos da sociobiodiversidade, como óleos vegetais, seringa, frutos amazônicos e essências da floresta. Além disso, ao combater o sistema de aviamento, ele contribui para melhorar as condições de trabalho e renda dessas comunidades.
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