Governo do Amapá apresenta potencialidades de investimentos no estado para empresa de apoio marítimo do Brasil
Como parte da política de atração de investidores da gestão, a agenda incluiu visita ao Porto de Santana, onde os executivos conheceram a infraestrutura e as instalações do local.
Seguindo uma agenda que inclui tratativas e uma política de atração de investidores para o estado, o Governo do Amapá recebeu na segunda-feira, 10, um grupo de executivos da Companhia Brasileira Offshore (CBO), a segunda maior empresa de apoio marítimo do país. A iniciativa reforça a estratégia de alcance de desenvolvimento econômico a partir do uso sustentável dos recursos naturais do estado.
Durante o encontro, ocorrido no gabinete da vice-governadoria, os empresários tiveram a oportunidade de conhecer as políticas e iniciativas para atrair investimentos voltadas ao setor de infraestrutura, operações marítimas e offshore (alto-mar), longe do litoral do Amapá.
O vice-governador do Amapá, Antônio Teles Júnior, destacou que o estado vem trabalhando para viabilizar a Margem Equatorial e isso envolve desafios logísticos e qualificação de mão de obra, mas que a gestão está 100% focada nessa estratégia e apresentou os incentivos fiscais no estado.
"É uma prioridade do Governo do Amapá viabilizar a implantação da indústria de petróleo e gás no estado e em paralelo trabalhar com os nossos principais instrumentos que é o Mapa Solar e o Eólico, que um o estado já possui e o outro está em fase de elaboração e finalização. A nova legislação ambiental está facilitando o licenciamento ambiental de novos projetos, com todas as garantias que a legislação exige, e dos projetos de logística que o estado tem estimulado que vai envolver, além do Porto de Santana, o Porto da Plataforma Logística do Amapá e o da Cianport na Ilha de Santana", explicou o vice-governador Teles Júnior.
Os executivos visitaram o Porto de Santana para conhecer a infraestrutura local e identificar oportunidades de uso das instalações. A CBO manifestou interesse em implantar uma filial no Amapá, para atender a logística portuária voltada para as atividades de petróleo e gás, diante da expectativa da liberação da licença ambiental para que a Petrobras inicie as atividades de pesquisa na região de Oiapoque.
“Nossa intenção é, inicialmente, identificar as políticas públicas de incentivo para atração de investimentos e apoio ao setor empresarial, além de conhecer e entender as principais atividades e diferenciais do Amapá em relação a outros estados”, pontuou o presidente da CBO, Marcos Roberto Tinti.
Representando a Agência de Desenvolvimento Econômico do Amapá, o diretor de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, Joselito Abrantes, acompanhou a agenda e os diálogos com o grupo empresarial e reforçou que a estratégia não só apresenta o potencial de crescimento e expansão do estado, mas também reflete o resultado das medidas que já vêm sendo efetivadas e atraem a atenção de visionários de diferentes áreas econômicas.
“Hoje nós estamos, mais uma vez, mostrando o que temos a oferecer para o Brasil e as nossas possibilidades de alcançar desenvolvimento econômico e social a partir dos nossos ativos. Cada vez mais, tem aumentado o interesse de empresários das mais variadas áreas, em implantação de negócios em solo amapaense”, reforçou Abrantes.
Grupo CBO
O Grupo CBO, em operação há mais de 40 anos, conta com 45 embarcações de apoio marítimo de médio e grande porte. A frota inclui embarcações especializadas com plena capacidade de navegação e modelos de navios de grande porte, os mais adequados para o apoio marítimo às atividades de exploração e produção de petróleo em águas profundas.
Com sede em Niteroi e uma base de apoio marítimo offshore localizada em Macaé, ambos no Rio de Janeiro, a CBO está posicionada entre as líderes do setor com um forte plano de crescimento com expansão no seu número de embarcações e tecnologia. Além da Região Sudeste, a companhia também atua no Nordeste em cidades como Fortaleza, Natal e Aracaju.
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