Em Brasília, governador Clécio Luís conhece simulador de impacto anual da produção de petróleo na Margem Equatorial
Ferramenta do Observatório Nacional da Indústria informa percentuais do PIB, empregos, massa salarial, impostos, contribuições sociais e o valor da produção.

O governador do Amapá, Clécio Luís, conheceu, nesta quinta-feira, 27, em Brasília-DF, o simulador de impacto anual da produção de petróleo na Margem Equatorial, desenvolvido pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI). A ferramenta integra o Observatório Nacional da Indústria, que reúne o maior hub de dados digitais do setor no Brasil.
A visita reforça o protagonismo do Amapá no debate sobre o tema e demonstra o compromisso do estado em dialogar com os principais setores do país para construir consensos em torno de uma governança social dos recursos gerados pela exploração de óleo e gás na região.
"Esse é um simulador que tem como objetivo dar uma ideia do impacto econômico que será gerado, da riqueza, de como os setores amapaenses podem crescer e de como podemos ter um novo estado daqui a alguns anos, com desenvolvimento e grande riqueza. Sabendo como isso impactará a geração de emprego, as cadeias produtivas e os segmentos envolvidos, vemos que é um negócio fantástico", destacou o governador Clécio Luís.

O produto é um simulador de impacto socioeconômico a partir de três parâmetros: produção de barris/dia, preço do barril em dólares norte-americanos e taxa de câmbio R$/US$, informando os impactos percentuais e nominais no nível do PIB, empregos, massa salarial, impostos indiretos, contribuições sociais, e o valor bruto da produção em cada setor econômico.
Em uma simulação com a extração de 326 mil barris de petróleo ao preço de 80 dólares por barril, a projeção anual é de 52 milhões de reais. Desses valores, estima-se uma arrecadação de 2,6 bilhões em royalties, o que representa um aumento de 20% em relação ao orçamento atual do Amapá.
"O ideal é que vocês tenham aqui um observatório como parceiro, aproveitando toda a visão já estabelecida, para que o seu projeto esteja à frente. Assim, vamos destravando o futuro, mas sempre com clareza sobre o que queremos alcançar. Esse é o instrumento que gostaria de apresentar, para que possam utilizá-lo com máxima eficiência", afirmou o diretor de Relações Institucionais da CNI, Roberto Muniz.

O superintendente do Observatório Nacional da Indústria, Márcio Guerra, explica que o instrumento busca auxiliar agentes públicos e privados na identificação das potencialidades econômicas de cada estado e das oportunidades de superação dos entraves sociais, econômicos e ambientais que estão colocados nas realidades regionais.
"É uma governança a ser pensada, pelo volume de recursos que está por trás desse processo de exploração. Então, se nós pensarmos isso, a primeira dimensão aqui, nós estamos falando de futuro, de futuras gerações. Nós estamos falando do Amapá 2050, do que vai ser. Nós estamos falando dos outros estados que, embora tenham economia um pouco mais pujante, mas que vão ter uma outra realidade a partir desse processo", enfatizou Guerra.

Na ocasião, ficou acordada uma visita da equipe técnica da CNI ao Amapá, com o objetivo de apresentar e capacitar os setores da Fazenda, da Agência de Desenvolvimento Econômico e de Mineração para o planejamento da economia e dos serviços do estado, orientando o planejamento econômico e estrutural da região em preparação para a nova realidade com a matriz de óleo e gás.
O encontro contou com a presença do presidente do Conselho Deliberativo do Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Josiel Alcolumbre.
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