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Conferência Estadual de Meio Ambiente aprova propostas que defendem a exploração sustentável de petróleo na Margem Equatorial do Amapá

Proposições consolidadas marcam momento histórico para o estado, que possui potencialidades alternativas no processo de transição.

Por Alexandra Flexa
28/03/2025 08h02
Plenária de delegados do meio ambiente aprovam proposta de Exploração de Petróleo no Amapá

Em um episódio que já entra para a história da política ambiental do estado, a 5ª Conferência Estadual de Meio Ambiente do Amapá aprovou, na quarta-feira, 26, propostas voltadas à exploração de petróleo e gás na Margem Equatorial, reafirmando o compromisso com o desenvolvimento sustentável e a valorização das comunidades tradicionais.

A plenária final, que reuniu representantes dos 16 municípios amapaenses — oriundos da sociedade civil, do setor público e da iniciativa privada — referendou duas propostas estratégicas entre as 20 que serão encaminhadas à etapa nacional do evento, marcada para ocorrer em Brasília, entre os dias 6 e 9 de maio. O encontro também foi marcado pela eleição de 30 novos delegados estaduais que representarão o Amapá na Conferência Nacional de Meio Ambiente.

CONFIRA AS 20 PROPOSTAS APROVADAS

Delegados de Meio Ambiente eleitos para representar o Amapá na Conferência Nacional

As propostas relacionadas à exploração de petróleo obtiveram votação expressiva e lideraram o processo deliberativo. A primeira, aprovada com 150 votos, propõe assegurar, no âmbito do licenciamento ambiental, a formação profissional continuada — em todos os níveis — para as populações diretamente impactadas, comunidades tradicionais e, de forma mais ampla, à sociedade amapaense, a fim de promover a qualificação e absorção da mão de obra local.

A segunda, com 149 votos, defende o fomento à exploração sustentável de petróleo e gás na Margem Equatorial como instrumento de financiamento para uma transição energética justa, ecológica e baseada em modelos de desenvolvimento sustentáveis em larga escala, com ênfase na implementação de medidas compensatórias e repartição equitativa de benefícios, respeitando os direitos e os modos de vida das comunidades tradicionais.

Entre as 20 propostas, as relacionadas à exploração de petróleo foram as mais votadas
Secretária de Estado do Meio Ambiente, Taísa Mendonça

“O Amapá deu um passo histórico ao aprovar em plenária propostas que tratam da exploração de petróleo com responsabilidade ambiental, foco no desenvolvimento sustentável e respeito aos povos originários. Temos potencialidades reais e alternativas viáveis para liderar a transição ecológica e energética na região”, declarou a secretária de Estado do Meio Ambiente, Taísa Mendonça.

Margem Equatorial: fronteira energética e ambiental

A Margem Equatorial compreende uma extensa faixa litorânea que se estende por mais de 2.200 quilômetros entre os estados do Amapá e do Rio Grande do Norte, posicionando-se estrategicamente próxima à Linha do Equador.

É na Costa do Amapá que a Petrobras pretende realizar perfurações exploratórias. A área de interesse está localizada a cerca de 160 quilômetros da costa mais próxima, a 500 quilômetros do Rio Amazonas, em profundidade superior a 2.800 metros.

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