‘Tornar espaços acessíveis a uma realidade ainda invisível’, reforça governador Clécio Luís na abertura da campanha Abril Azul sobre o autismo
Alunos do Centro de Referência em Autismo Mundo Azul participaram de uma sessão adaptada como parte da programação do Governo do Amapá ao mês da conscientização sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Marcando o início da campanha "Abril Azul", mês dedicado à conscientização sobre o autismo, o governador Clécio Luís participou nesta terça-feira, 1º de abril, de uma sessão de cinema para crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e seus familiares, destacando a importância de adaptar os espaços para garantir a inclusão e torná-los acessíveis a uma realidade que, embora frequente, ainda é muitas vezes invisibilizada.
A programação, promovida pelo Governo do Estado, inclui outras ações voltadas à sensibilização das pessoas com TEA, como o acendimento especial de luzes na Fortaleza de São José de Macapá, o projeto "Sorriso Azul", caminhadas e novas sessões de cinema. Apenas com as sessões adaptadas, a expectativa é atender mais de 400 crianças ao longo do mês.

"Não só em abril, mas durante todo o ano, temos atividades inclusivas para crianças, jovens e adultos no espectro autista. Mas hoje é um dia muito especial, e será um mês muito especial. Dessa vez, foi o cinema que se adaptou, não o contrário. Temos filhos autistas, sobrinhos, netos, e muitas crianças e jovens no espectro autista que precisam ser enxergados e assistidas", destacou o governador Clécio Luís.
A sessão adaptada para os alunos do Centro de Referência em Autismo Mundo Azul, localizado em Santana, contou com ajustes sensoriais de iluminação, som e ambiente, garantindo uma experiência mais inclusiva e confortável. A iniciativa proporcionou momentos de reflexão e afirmação para crianças como Nicolas Lima, de 9 anos.

“Achei o filme legal, gostei muito e me diverti bastante”, afirmou o pequeno Nicolas, que tem Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), sobre a exibição de Branca de Neve ao lado de amigos, familiares e professores.
Pela primeira vez, Nicolas foi acompanhado pela mãe, a empreendedora Elza Ferreira da Silva, de 45 anos. Nas outras ocasiões, ele esteve no espaço acompanhado pela irmã. Para ela, a experiência foi especial, pois o filho demonstrou entusiasmo ao saber que passariam um dia diferente juntos.
"É uma iniciativa muito boa para a inclusão, porque ainda há preconceito. Muitos amiguinhos do meu filho dizem que ele é ‘doido’, e eu sempre reforço: ‘Meu filho, você é normal, apenas uma criança especial’. Essa ação é essencial para incluir as crianças na sociedade", afirmou Elza.

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