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MODERNIZAÇÃO DA SAÚDE

Fundação de Saúde Amapaense adota inovação tecnológica do curativo a vácuo no anexo do HE para acelerar cicatrização de feridas graves 

Técnica avançada aplicada nos grandes centros promove recuperação mais eficaz, reduzindo significativamente o risco de infecções e tempo de internação. 

Por Redação
19/04/2025 11h20
Método de tratamento acelera recuperação de feridas complexas em pacientes atendidos no anexo do HE, em Macapá

Com foco na recuperação mais rápida dos pacientes e na ampliação do acesso a tecnologias eficientes, a Fundação de Saúde Amapaense está utilizando o curativo a vácuo, ou terapia por pressão negativa, no tratamento de feridas complexas no anexo do Hospital de Emergência (HE), em Macapá. 

A técnica já é amplamente usada nos maiores centros de tratamento do país e agora é realidade no Amapá. A terapia é indicada para lesões graves, como as causadas por pós-operatórios, pé diabético e outros quadros clínicos. O recurso é essencial para feridas que não respondem bem aos métodos convencionais, segundo Emilly Costa, enfermeira especialista em curativo a vácuo.

Emilly Costa, enfermeira especialista em curativo a vácuo

“São pacientes que têm indicação específica desse tratamento. Eles recebem sessões conforme avaliação médica, geralmente de 4 a 6 sessões. São pessoas com doenças crônicas, como diabetes, que necessitam desse tipo de curativo, porque o recurso proporciona melhora visível e mais rápida”, afirmou Emilly Costa. 

Além de acelerar a cicatrização e promover uma recuperação mais eficaz, o curativo a vácuo reduz significativamente o risco de infecções e contribui para a liberação de leitos hospitalares, uma verdadeira transformação no cuidado em feridas.

“Com a aplicação dessa terapia, muitos pacientes já recebem alta para continuar o tratamento em casa, sendo acompanhados pela rede credenciada, como as unidades básicas de saúde. Enquanto estão internados aqui, tratamos as feridas de alta complexidade. Mas, após o uso do curativo a vácuo, essas lesões diminuem em profundidade e podem ser tratadas com curativos mais simples nas UBSs. O objetivo é aliviar a dor, reduzir o tempo de internação dele e possibilitar que o paciente retorne para casa, liberando leitos para novos atendimentos”, destacou Emilly Costa.

Paciente Josenete em tratamento
Josenete Martins Gomes, paciente

Josenete Martins Gomes teve erisipela, uma infecção na pele causada por bactérias, em uma das pernas e conta como se sentiu aliviada ao iniciar o tratamento. “Quando cheguei aqui, estava muito feio, minha perna toda preta. Cheguei assustada. Agora já estou na terceira sessão e está bem melhor mesmo. Foi muito bom mesmo”, comentou Josenete Martins.

A gerente de enfermagem do anexo do HE, Coriane Corrêa dos Santos, explica que, além da eficácia clínica, o custo-benefício é uma grande vantagem. “Uma sessão do curativo a vácuo equivale a um mês de tratamento com curativo comum. A Fundação de Saúde está garantindo esse recurso de alto custo justamente por entender sua eficiência, que evita complicações e internações prolongadas”, destacou.

Coriane Corrêa dos Santos, gerente de enfermagem do anexo do HE

Como funciona a terapia por pressão negativa

Esse tipo de curativo usa uma bomba de sucção conectada ao curativo que ajuda na cicatrização de feridas complexas. A técnica age de quatro formas principais:

  • Forma novos vasos sanguíneos, melhorando a oxigenação da região;
  • Controla o exsudato, evitando acúmulo de líquidos e infecções;
  • Aproxima as bordas da ferida, acelerando o fechamento;
  • Reduz a carga bacteriana, criando um ambiente menos propício a infecções.

A iniciativa reforça o compromisso do Governo do Amapá com a modernização da saúde pública e o cuidado humanizado, proporcionando aos pacientes tratamentos dignos, eficazes e inovadores.

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ÁREA: Saúde