Polícia Civil do Amapá desarticula esquema criminoso de tráfico de drogas que chegou a movimentar mais 1,5 milhão em lavagem de dinheiro
Foram cumpridos sete mandados de prisão preventiva e 17 mandados de busca e apreensão, na Zona Sul de Macapá, além de sequestro de cinco veículos e bloqueio judicial de 92 contas bancárias.

Em mais uma ação estratégica do Governo do Estado em parceria com o Ministério da Justiça no combate à criminalidade no Amapá, a Polícia Civil deflagrou nesta segunda-feira, 21, a "Operação Obsidium", que resultou no cumprimento de sete mandados de prisão preventiva e 17 mandados de busca e apreensão nos bairros Muca e Buritizal, na Zona Sul de Macapá.
Foram decretadas e executadas, ainda, medidas de sequestro de cinco veículos e bloqueio judicial de 92 contas bancárias associadas aos investigados. Os presos foram conduzidos ao Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp) da Zona Oeste para os procedimentos legais.
A ação foi coordenada pela Divisão de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco/PC), com apoio de outras unidades da PC, e do Grupo Tático Aéreo (GTA), totalizando dezenas de policiais civis e o uso de tecnologias de como drones e rádios integrados.

A "Obsidium", faz parte da 2ª edição da "Operação Renorcrim", uma iniciativa da Rede Nacional de Unidades Especializadas de Enfrentamento das Organizações Criminosas, coordenada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), por meio da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi), que visa combater as facções criminosas em todo o país, integrando as unidades especializadas da Polícia Civil no âmbito nacional.
De acordo com o Delegado Ismael Nascimento, titular da Draco e coordenador da operação, o grupo criminoso investigado contava com uma rede de, pelo menos, 30 pessoas que se organizavam em núcleos responsáveis desde a logística do tráfico de drogas até a lavagem de dinheiro.
"O grupo estruturou uma cadeia criminosa com funções bem definidas para captação de recursos, aquisição e distribuição de drogas, além da ocultação e lavagem de capitais. Identificamos movimentações financeiras incompatíveis com a renda declarada dos envolvidos, ultrapassando R$ 1,6 milhão", afirmou o delegado.

As investigações, segundo Ismael, revelaram ainda que parte das contas utilizadas para movimentar os valores estavam em nome de terceiros, com transferências fracionadas e uso de empresas de fachada, caracterizando uma estratégia de lavagem de dinheiro.
"Durante a ação, foram apreendidos celulares, documentos, veículos e materiais com forte potencial probatório, que serão encaminhados à perícia e análise técnica. Atuamos em todas as frentes: da liderança aos executores, do tráfico à lavagem de dinheiro. A Operação Renorcrim demonstra o comprometimento e a eficácia das ações integradas entre a Senasp e as Polícias Judiciárias de todas as unidades federativas e ressaltam a capacidade do país de enfrentar o crime organizado, com especial foco na prisão de lideranças e descapitalização das organizações criminosas", destacou Nascimento.

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